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Gastos com Olimpíadas devem somar R$ 5,6 bi como parte dos projetos

A Autoridade Pública Olímpica (APO) divulgou hoje (28/01) no Rio de Janeiro, a Matriz de Responsabilidades para os Jogos Olímpicos em 2016. De acordo com a organização, dos 52 projetos previstos para acontecer, apenas 24 deles já tem custo definido. Nesta primeira fase, os recursos somam R$ 5,64 bilhões e correspondem às obras que já tem editais de licitação prontos e publicados. Ainda segundo membros da APO,  do valor total, cerca de R$ 4,18 bilhões são financiados por parcerias com o setor privado e R$ 1,46 bilhão por recursos públicos. O valor dos outros 28 empreendimentos devem ser revelados nas próximas fases da Matriz, que será reavaliada de 6 em 6 meses, de acordo com a necessidade de alterações. A prioridade de investimento vai ocorrer nas obras de maior grau de maturação e desenvolvimento, como o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

A dimensão da participação do poder público daqui para frente foi uma das questões mais questionadas no encontro, que contou com membros das esferas municipal, estadual e federal. Na semana passada, o Comitê Rio 2016 anunciou os gastos privados com as olimpíadas, que subiram para R$7 bilhões. Na ocasião, o comitê informou que não prevê o uso de qualquer dinheiro público e que os gastos serão financiados pela iniciativa privada, por vendas de ingressos e repasses do Comitê Olímpico Internacional (COI) para as medidas operacionais.
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No entanto, o Comitê Olímpico transferiu parte de suas responsabilidades para a Prefeitura do Rio, Governo do Estado e Governo Federal. Agora, fica sob responsabilidade das esferas públicas providenciar parte do que seria bancado pelo comitê.De acordo com o General Fernando Azevedo e Silva, presidente da APO, a orientação é que o poder público assuma gastos somente se houver necessidade, mesmo assim em caráter complementar.”Esses aportes dos entes federativos serão feitos, se for o caso, na hora de assumir projetos e serviços de extrema importância, como a readaptação de obras. De qualquer forma, esses serviços serão complementares e deverão obedecer o teto estabelecido para o poder público, de até R$1,8 bilhão”.

Segundo o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, ainda foi não definido qual parte das responsabilidades do Comitê Rio-2016 será custeada com recursos públicos. De acordo com nota do Autoridade Pública Olímpica, houve um volume expressivo de recursos privados e o poder publico deve potencializar os investimentos sem onerar o orçamento público.  A representante da Prefeitura do Rio, Maria Silvia Bastos, disse que o órgão vai se esforçar ao máximo para não usar recursos do orçamento.”Cerca de 76% dos recursos que estão pagando a obra são privados. Nós vamos tentar evitar ao máximo usar os recursos orçamentários”, afirmou.

O Globo

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