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CEO da Latam está preocupado com aumento de capacidade em Congonhas

Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil (Claudio Gatti/divulgação)

Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil (Claudio Gatti)

O CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, sempre foi muito ativo nas redes sociais, principalmente no LinkedIN, voltada exclusivamente para fins profissionais. Recentemente, numa espécie de carta aberta, Jerome divulgou sua opinião com relação ao rumor que surgiu sobre a possibilidade da Infraero aumentar a quantidade de pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, o que impacta passageiros, empresas, investidores e governo.

Jerome lembra que o aeroporto de Congonhas será licitado no próximo dia 18 agosto. O plano de licitação exige uma série de investimentos no aeroporto e isto permite aí sim um aumento de capacidade. No entanto, o CEO da Latam está preocupado com o aumento de capacidade antes mesmo do investimento. Jerome Cadier considera a possível decisão da Anac como “altamente questionável”.

Colocar mais voos na mesma infraestrutura vai levar obrigatóriamente a mais atrasos, mais filas, mais congestionamentos de pessoas, carros e aviões, mais passageiros desconectados e cancelamentos de voos

“O aeroporto já opera na sua capacidade, como muitos de vocês que passam por lá já testemunharam (quem lembra do embarque remoto nos portões de baixo?). Colocar mais voos na mesma infraestrutura vai levar obrigatóriamente a mais atrasos, mais filas, mais congestionamentos de pessoas, carros e aviões, mais passageiros desconectados e cancelamentos de voos. Não tem magia”, frisou Jerome.

Em sua publicação no LinkedIN, Cadier questiona. “Mas por que fariam isto? Provavelmente por que querem aumentar a atratividade para os investidores no leilão de agosto. O que estão deixando de enxergar é que quem vai pagar a conta desta decisão equivocada é o proprio ganhador do leilão já que fica claro que todos os custos associados a este aumento não são de responsabilidade das empresas aéreas que operam em Congonhas, mas sim do concessionario que vai assumir depois da Infraero. Será então uma boa decisão?”, indagou o CEO.

Mas por que fariam isto? Provavelmente por que querem aumentar a atratividade para os investidores no leilão de agosto

Ciente do possível caos, Jerome Cadier se colocou no lugar do passageiro e afirmou que mais voos em Congonhas é bom para todos. “Mas este aumento tem que ser possível em função da infraestrutura do aeroporto (acesso viário, estacionamento de carros, terminais de checkin, raio-x, pontes de embarque, terminal remoto, saguão, espaço para onibus e trafego dos equipamentos do lado ar, espaço de manobra e estacionamento para os aviões, esteiras de bagagem…). Se não muda a infraestrutura, não muda a capacidade. Torço para que o bom senso impere. Lembro-me sempre da frase: ‘Não há almoço de graça'”, destacou.
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