Depois de detalhar os motivos que levaram o fundo norte-americano Carlyle Group a investir na compra de 63;6% da CVC; o vice-presidente para América Latina; Daniel Steremberg disse que o objetivo do fundo é dar suporte técnico e empresarial para que o grupo CVC adquira em pouco tempo um conceito de qualidade mundial.
“Vamos investir em novas tecnologias; novos produtos e num programa de internacionalização da CVC por acreditar no potencial da maior operadora das Américas e também no mercado brasileiro”; afirmou.
O dirigente traçou em sua explanação para 500 agentes de viagens um perfil do fundo Carlyle que tem 27 escritórios espalhados pelo mundo; está presente em 20 países e tem em seu portifólio 260 empresas cadastradas tendo um faturamento que envolve recursos na ordem de US$ 86;7 bilhões registrado no ano passado.
Ao justificar os motivos que levaram o fundo a investirem na CVC destacou o fato do PIB no Brasil em turismo estar bem abaixo da média mundial e o turismo de pacotes comercializados por operadoras só atingir 13% do mercado.
“Há um ano estivemos aqui e vimos o potencial da CVC. Também foi relevante o fato do brasileiro ter intenção de viajar entre suas prioridades. Então decidimos investir numa empresa que está ganhando e passou de 393 mil passageiros transportados em 2 milhões num espaço de uma década. Estamos bastante orgulhosos em termos feito esta parceria e garanto que as operações da CVC não irão mudar tendo o Guilherme Paulus e o Valter Patriani no comando”; assegurou.