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Carlos Sardenberg destaca avanço da economia brasileira em plenária

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O jornalista Carlos Sardenberg apresentou na manhã desta quinta-feira para um público de cerca de 300 pessoas; no auditório principal do Riocentro; um panorama da economia brasileira; destacando a modernização pela qual o Brasil passou nos últimos anos e a solidez do mercado.

A palestra foi introduzida pelos diretoras da Fitta; que mostraram aos agentes os benefícios do Cartão Fitta Cash; de bandeira Visa. Foi a deixa para que Sardenberg começasse seu discurso: “O cartão de crédito internacional é algo muito recente; foi implementado no Brasil pelo governo Collor; em 1992. Lembro que logo depois fiz uma viagem a Espanha e; por duvidar que fosse funcionar; levei dinheiro em espécie; mas surpreendentemente deu certo”; conta o jornalista; que complementou: “O Brasil se tornava então um país normal”.

Sardenberg fez um breve histórico da economia brasileira para mostrar aos agentes como o país chegou até a boa fase que se vê atualmente: “No início da década de 1980; tínhamos todos os defeitos possíveis economicamente e quebramos: inflação alta – um país saudável tinha 5% de inflação ao ano e nós fazíamos 5% por semana! –; contas públicas desorganizadas – o déficit era enorme -; e dívida externa alta”; lembra.

Segundo ele; a retomada se deu por causa do término do socialismo no fim da década de 1990; quando a economia mundial foi acelerada. O Brasil; segundo ele; começava a se organizar: “O Banco Central se estabilizou e manteve suas políticas públicas; começou o processo de privatização da mineradoras e siderúrgicas; o agronegócio se fortaleceu e transformamos um Cerrado num grande exportador de soja. Em cinco anos; as reservas brasileiras quadruplicaram; passando de US$ 50 bilhões para U$ 200 bilhões.”

De acordo com Sardenberg; se o Banco Central não tivesse comprados esses dólares excedentes o câmbio estaria a 0;80. Para o jornalista; hoje o Brasil é um país equilibrado e requisitado: “Nosso PIB é de US$ 2 trilhões; enquanto no Chile; o país de maior sucesso na América Latina; é de US$ 250 bilhões. Somos o oitavo consumidor mundial de petróleo e o sexto em energia. Temos 65 milhões de internautas; 260 milhões de linhas de celulares e 3;5 milhões de automóveis; sendo o quinto maior mercado mundial nesses segmentos”; aponta.

Dois erros; segundo Carlos Sardenberg; são o motivo de o Brasil ainda não ter se desenvolvido plenamento: taxa de juros de 5%; alta se comparada com outros países do BRIC; que operam a 0%; e a carga tributária excessiva: “Enquanto na China a tributação é de 18% e no México 22%; no Brasil de cada R$100 gerado pela economia; R$ 40 são para o governo e não vemos retorno disso em serviços”; diz.

Ele afirma que é possível mudar: “O gasto público pode aumentar; mas metade do crescimento. Se crescemos 7% o gasto pode aumentar 3;5%. Isso já é regra em diversos países”. Em relação ao inchado quadro de funcionários; ele dá o exemplo da França: “De cada dois funcionários públicos que se aposentam; apenas um é contratado”. Ele garante ainda que ter mais empregados públicos do que o necessário não é exclusividade do governo brasileiro: “Na Espanha; depois da crise; resolveram vender os 180 carros do governador; mas só depois se deram conta que não podiam demitir os 180 motoristas; nem mudá-los de função; ou de horário”.

Segundo Sardenberg; o dólar deve continuar barato: “Com a taxa de juros como está; as exportações de commodities aumentando; o Banco Central com políticas coerentes e o pré-sal não devemos ter mudanças no cenário do câmbio. Mas a crise está passando; e a economia americana vai reagir”.

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