O Brasil recebeu 3.597.239 turistas internacionais no primeiro semestre de 2024, segundo o Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal. O número representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2023 e 1,9% superior ao de 2019. A expectativa é superar o recorde de 2018, que foi de 6,6 milhões de visitantes.
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A principal via de entrada foi a aérea, com 2.234.033 turistas, seguida da terrestre (1.218.172), marítima (98.074) e fluvial (46.960). “Chegamos na metade do ano com a conquista de 50% de nossa meta de 7 milhões de turistas internacionais visitando o Brasil, o que será um recorde histórico. Estamos há anos nos seis milhões e, como resultado de todo o trabalho que vem sendo feito, vamos romper essa barreira”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Para fortalecer o setor, o Ministério do Turismo investiu na melhoria da infraestrutura turística, financiando 510 obras em 2023 e 225 empreendimentos em 2024, com aportes de R$ 380 milhões e R$ 146,3 milhões, respectivamente. Além disso, foi ampliada a malha aérea internacional, conquistando novos voos e aumentando a frequência em rotas existentes. O Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), lançado em parceria com Embratur e o Ministério de Portos e Aeroportos, aumentou em 70 mil assentos os voos estrangeiros com destino ao Brasil entre outubro de 2024 e março de 2025.
“Na Embratur, estamos trabalhando com novas ferramentas que estão dando resultado na atração de voos internacionais e estratégias de promoção dos destinos brasileiros. Isso tem se convertido na chegada de mais turistas, que estão consumindo cada vez mais em nosso país, gerando mais emprego e renda, que é o nosso grande objetivo”, destacou Marcelo Freixo, presidente da Embratur.
A participação em eventos internacionais estratégicos tem sido fundamental para a promoção dos destinos brasileiros e a captação de investimentos. Nos três primeiros meses de 2024, foram investidos US$ 45 milhões em empreendimentos turísticos, resultando em um incremento de mais de R$ 232 milhões na economia nacional, um aumento de 125% em relação a 2023.