A dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Autoridade Pública Olímpica (APO) atualizou a Matriz de Responsabilidade com o valor e andamento das obras para a competição. Diferente do que ocorreu em janeiro deste ano, quando apenas 24 dos 52 projetos foram apresentados pela entidade, o documento mostra que 71% dos projetos alcançaram nível 3, ou seja, todos contratos foram assinados e as obras iniciadas.
“Ultrapassar a maturidade 3 é muito importante, pois dá uma visibilidade em termos orçamentários. Estamos confiantes na boa organização dos Jogos do Rio”, diz o presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva.
Os projetos do Complexo Esportivo de Deodoro foram os que mais contribuíram para o avanço dos índices e dos valores da Matriz. São 11 projetos de construção e adequação de instalações esportivas que vão sediar as provas de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas, e que estavam na primeira versão da Matriz com maturidade 2, sem valores e prazos definidos.
Com isso, os recursos totais passaram de R$ 5,6 bilhões em janeiro para R$ 6,5 bilhões em julho. Apesar do aumento do montante, o presidente da APO ressalta que não é correto dizer que o custo aumentou, uma vez que a visibilidade orçamentária só é obtida quando se atinge o nível de maturidade 3, ou seja, com o lançamento do edital de licitação.“Na verdade, entraram valores de projetos que estavam sem licitação, como os do Complexo Esportivo de Deodoro”, afirmou Fernando Azevedo e Silva.
Assim como na Copa do Mundo, a Matriz de Responsabilidade lista os compromissos dos governos municipal, estadual e federal para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Fonte: Agência Brasil