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Na home, Fabio Villegas, presidente executivo da Avianca. Acima, um A320 com a nova marca da companhia
A partir desta terça-feira (28/05) a Avianca passa a ser uma única marca em toda a América Latina. A companhia extinguiu o nome Taca e apresentou uma nova logomarca, bem como nova identidade visual em suas aeronaves e uniformes de todos os funcionários. O presidente executivo da empresa, Fabio Villegas, afirmou que não se trata apenas de um novo logo, mas sim do início de uma nova etapa na história da aviação no continente.
“Este é um passo fundamental e que vem sendo construído desde a fusão com a Taca, em 2010. Isso [a nova marca] nos deixa muito otimistas não apenas com o nosso futuro, mas com o dos países em que operamos”, disse. “Queremos ser a companhia aérea líder na América Latina”, complementou. No entanto, lembrou que isso não significa ser a maior em participação de mercado, mas sim a melhor para os passageiros e acionistas.
Villegas explicou que a construção desta nova marca é fruto de um processo que demorou três anos para ser concluído. “Acreditamos que é fundamental ter uma cultura de serviços que nos identifique. E procuramos juntar o que havia de melhor nas duas companhias e criar uma cultura e identidade única”, garantiu. Desde a fusão com a Taca, anunciada no início de 2010, foram adicionados 46 destinos e mais de 100 voos.
A nova marca já estará em 69% das aeronaves da companhia até o final deste ano. Além da nova identidade visual, os equipamentos estão sendo modernizados internamente com uma nova iluminação e configuração de poltronas. Uma curiosidade é que a nova pintura – chamada de ecológica – utiliza 15% menos solventes e é menos pesada, o que proporcionará uma economia de combustível que pode chegar a até 20%.
Crescimento – Em 2009 a Avianca e Taca transportaram juntas 14,8 milhões de passageiros. Em 2012 este número foi de 23,7 milhões, um crescimento de 56%. Para este ano, a projeção é chegar aos 25,7 milhões. Villegas ressaltou que este avanço só faz sentido se for acompanhado pelas receitas o que, segundo ele, ocorreu. “Em 2009 tivemos receitas de US$ 2,6 bilhões. Ano passado chegamos a US$ 4,2 bilhões”, comemorou.
Anderson Masetto, de Bogotá
