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Opinião

Não dá mais para viajar sem uma boa assistência

Durante uma partida de futebol; observamos que o time se mobiliza com um propósito final: o gol – este é o grande momento da partida. Quem é apaixonado por futebol pode muito bem compreender a profundidade deste rico e único momento; e aqueles que têm o hábito de acompanhar as partidas sabem perfeitamente que uma equipe não conseguirá chegar ao seu objetivo se porventura não ocorrer uma assistência perfeita. Ou seja; um passe sob medida; uma ogada inesperada ou um drible seguido de um passe num curto espaço do campo. No futebol; esta assistência é de vital importância para o resultado de uma partida. Por isso; não será diferente em uma viagem de férias ou negócios.
 
Vivemos um período muito significativo no Brasil com grandes oportunidades em diferentes áreas da economia; proporcionando um crescimento relevante nas viagens nacionais e internacionais. Estima-se que o número de viajantes para os próximos cinco anos será o dobro do índice atual; expectativa baseada nas razões clássicas da economia: renda e crédito. Diante deste desafio; precisamos considerar alguns atores importantes neste mercado de assistência de viagem. Para começar; falemos do avanço da tecnologia e do aumento significativo do gasto médico no mundo. Sabemos que os serviços de saúde em todo o mundo estão em crise. Os especialistas afirmam que teremos sérios problemas em 2015. A IBM Global Business Services publicou um artigo muito inteessante a respeito; com o título Healthcare 2015: Win-Win or Lose-Lose? (Assistência médica em 2015: Ganha-Ganha ou Perde-Perde); na tradução livre).
 
Este texto nos sugere uma reflexão sobre a responsabilidade de todos os envolvidos no sistema de saúde: consumidores; prestadores e associados.  Nas próximas décadas; em no máximo 50 anos; teremos mudanças profundas. A população tende a viver e desfrutar mais os privilégios da vida; o que acarreta uma crescente demanda por saúde. Como consequência; as pessoas irão procurar segurança e proteção; pilares de extrema importância na indústria do seguro e também dos programas de assistência ao viajante disponíveis no Brasil. Creio que nenhum viajante deverá abrir mão de uma solução de assistência em sua viagem nacional ou internacional. E diante desse cenário; os profissionais do turismo são responsáveis pela informação que repassam aos seus clientes.
 
Nosso papel será de oferecer a consultoria apropriada de acordo com o perfil de cada viajante.  Em segundo lugar; consideremos o cenário da medicina pública mundial. Os Estados Unidos gastam mais em saúde per capita que qualquer outro país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD). Em Ontário; a província mais povoada do Canadá; a previsão é que a saúde passe a representar 50% das despesas governamentais em 2011 e 100% em 2026. Na China; 39% da população rural e 36% da população urbana não pode pagar um tratamento médico profissional. O país não tem cobertura médica universal e todas as consultas são pagas. A China prevê um investimento de R$ 290 bilhões para tentar universalizar a saúde pública; por meio de um plano que prevê a construção de dois mil hospitais e a reforma de cinco mil clínicas e postos de saúde na zona rural.Nos países ricos; o envelhecimento da população e seus efeitos sobre a economia se tornam uma questão central.
 
Afinal; os europeus com mais de 65 anos serão 27;5% da população do continente até 2050. Cada vez mais; o continente discute a extensão da idade para a aposentadoria.   Reino Unido e França ultrapassarão a Alemanha; passando a países mais populosos da Europa. O Reino Unido contará com 76;7 milhões de habitantes em torno de 2060; e a França 71;8 milhões no mesmo período.
 
Estamos chegando a um “mundo sessentão”. E por que estes dados mundiais? Por uma simples razão: Saúde é um bem valioso e seu cliente também. Surgem algumas perguntas nesta pequena reflexão: um navio sai do porto sem proteção? Um avião decola sem proteção? Então; como é possível que alguém viaje sem uma assistência? Há um grande desafio para o mercado turístico; que é comunicar ao cliente a importância deste serviço. Esta reflexão poderá proporcionar uma nova estratégia de negócios para as empresas; considerando que os viajantes brasileiros necessitam de mais proteção em suas viagens.
 
Quem sabe estamos descobrindo um Oceano Azul?

Evandro Correa é diretor Comercial da Travel Ace Assistance Brasil

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