
Luppa conhece o processo artesanal da fabricação dos famosos charutos cubanos
Cuba: muito mais do que uma ilha
Ano passado realizei um sonho antigo que era conhecer a fábrica do Jack Daniels no Tenessee e este ano realizei mais um: Fumar um charuto em Cuba. Mas preciso confessar que fiquei muito surpreso com o que vivi em Havana. Descobri várias coisas e talvez a principal delas: Cuba é um destino simplesmente incrível e com um potencial de produto turístico maravilhoso que ao meu ver esta sendo pouco explorado. Não é só de habanos e Rum que vive Havana, o maior patrimônio são as pessoas, que em função da passado e ainda do presente amarrado a um sistema, no mínimo, injusto, deveriam ser tristes e rancorosos, mais ao contrário, são felizes e animados.
Interagir com um cubano não tem preço e eu ainda fui agraciado eu dividir meus dias com uma guia extremamente competente, a querida Liane, que na minha opinião foi a melhor guia de turismo que conheci até hoje.Sabe tudo de Cuba, conhece o destino , ama e sabe oferecer tudo que ele tem de bom. Sensacional! Gastronomia não deve nada a ninguém, comi e bebi muito bem em todos os lugares que frequentei, desde o mais simples até o mais sofisticado.Que lugar se você ficar parado na rua, sem gastar 1 centavo você se diverte muito? Havana é assim, com uma coleção de carros clássicos de colocar inveja a qualquer outra parte do mundo que desfilam pela cidade levando você a inspirações incríveis.
Tomar um rum Santiago 25 anos e fumar um Romeu e Julieta no Jardim do Hotel Nacional de Cuba, admirando o mar caribenho, me deu a sensação de que o mundo estava mais bonito e a atmosfera de bem estar que aquele local proporciona é simplesmente impagável. Visitar as fábricas de charutos, dançar à noite nos shows de música cubana e tomar uma cerveja Cristal bem gelada é um programa e tanto. Fiquei no Hotel parque central, que recomendo fortemente porque tem o espírito de Havana, tudo muito bom e um café da manhã maravilhoso que disputa a medalha de ouro com o bar do lobby.
Agora ir a Havana e não visitar o Hotel Meliá Cohiba é a mesma coisa que ir ao Rio de Janeiro e não ir ao Cristo. Me senti no Hard Rock Café, só que com um acolhimento muito diferenciado. Lá fiz bons amigos, a Reglita que é uma excepcional torcedora de charutos, O Osmin um sommelier de charutos altamente qualificado e a simpatissíssima Manoela, diretora comercial do hotel. O Meliá Cohiba não um hotel, é um centro de entretenimento. Passar no Café Oriente, Floridita, na Bodequita del Medio, no Guajirito e visitar Pina Del Rio é como oferecer um brinquedo a uma criança, não há quem não ame.
Não consegui ir a Caio, Valadero, Santa Clara e outras excelentes opções que Cuba oferece.Mas as 4 noites que fiquei em Havana foram suficientes para repensar com muito mais atenção este destino maravilhoso tão pouco explorado por nós, vendedores de experiências fantásticas.
Amigos agentes de viagens, aprofundem-se em Cuba, aprendam mais, vale a pena.
Cuba, obrigado por tudo, eu voltarei!
Luis Paulo Luppa
Diretor-Presidente do Grupo Trend