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Opinião

De olho em 2014: Brasil na Copa e as expectativas do mercado de eventos

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Enquanto a bola – quer dizer; a Jabulani; que é a bola mais redonda das bolas já fabricadas; dizem os especialistas – rolou nos campos da África do Sul; disputada pelas equipes que quizeram levar a taça e o título de campeão para seus países; aqui no Brasil mais se consolida a falta de resposta para uma indagação básica quando o assunto é Copa 2014: de que forma o mercado de turismo está se preparando para esse megaevento; o maior e mais importante no mundo do futebol e que rendeu à FIFA; agora; só em direitos de transmissão e acordos comerciais US$ 3;2 bilhões? A Copa de 2010 também injetou mais US$ 45 milhões na economia da África do Sul; onde os turistas gastaram mais 54% em compras do que no mesmo período no ano passado; com um acréscimo na média diária de 45 mil transações; segundo a Visa; maior operadora de cartões de crédito do mundo.

Certo mesmo; só a previsão de que o Brasil receberá em 2014 mais 600 mil turistas estrangeiros além do fluxo convencional. E que há necessidade de providenciar reforma ou construção de estádios; aeroportos; hotéis; capacitar e qualificar mão de obra; caprichar na sinalização e nos mecanismos capazes de aumentar a segurança. Ou seja; mudar a infraestrutura para atender a Copa; na certeza de que esse poderá ser um momento marcante na história do turismo brasileiro: vamos ter oportunidade de divulgar e promover o destino Brasil; seus múltiplos e variados atrativos e produtos em todo o mundo.

Isso quer dizer que o trabalho já começou faz tempo; uma vez que não pode se voltar apenas para os 30 dias do torneio. Pelo contrário; é algo resumido a quatro eixos distintos – infraestrutura; qualificar 314 mil trabalhadores até 2014; hotelaria e promoção. De acordo com os planos do governo; que acaba de anunciar o Procopa; e com ele garantir R$ 1 bilhão para atender o segmento da hotelaria. Há previsão também de recursos para promover o Brasil. Aliás; isso foi reforçado com a inauguração da Casa Brasil em Joanesburgo; que funcionou durante toda essa Copa. O problema é de outra natureza. Reside no fato de até agora os responsáveis pela organização da Copa; no caso; a FIFA e seus parceiros; jamais terem procurado o braço de organização do turismo de negócios e eventos; por exemplo. Nem se tem notícia de que outras tantas entidades com atuação equivalente tenham igualmente merecido um contato com quem quer que seja de lá. E é notório que a FIFA só trabalha com os seus; e não há razão de ter esperança de que a conduta vá ser diferente com o Brasil.

Ora; aguça minha curiosidade saber como isso pode acontecer; por exemplo; com os Convention Bureau das 12 cidades-sede do campeonato e também com a Confederação que lhes dá apoio nacional e internacional. É oportuno assinalar que esses profissionais; em conjunto com outros setores privados e juntamente com o setor público do turismo contabilizaram importantes feitos nos últimos anos; como; por exemplo; ter elevado e mantido o Brasil no ranking dos dez principais destinos internacionais de turismo de eventos e negócios no mundo. Ocupamos hoje a sétima colocação; de acordo com apuração feita todos os anos pela ICCA; a mais respeitada entidade da área.

O governo reservou alguns bilhões de reais para as obras exigidas pela Copa; incluindo atualização da rede de portos e aeroportos. Todavia; apesar de acreditar nos propósitos das nossas autoridades; não admito o processo vigente. E essa é uma verdade cristalina como a bola que rolou nos campos sul-africanos. Jabulani; na língua Zulu; quer dizer festa. Nesse particular; almejamos que a Copa de 2014 seja boa para o turismo do Brasil como algumas copas marcaram positivamente o turismo da Alemanha; da Espanha; e agora da África do Sul. Como a bola também foi batizada em dialeto local de Kupanya; que se traduz por unir; é exatamente isso que defendo faz algum tempo: que os profissionais do mercado de turismo se unam na certeza de que uma Copa do Mundo tem que servir para garantir ao Brasil um n

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