Não foram 450 como se chegou a imaginar inicialmente, mas 4.500 clientes
lesados pela irresponsabilidade dos empresários administradores da
Marsans Brasil. Além da frustração provocada a essas famílias que
tiveram seus sonhos transformados em pesadelos, a lei diz que, dentro do
processo judicial, os clientes não têm garantia real de que irão receber
de volta o dinheiro pago na compra dos pacotes de viagem.
Não é a
primeira vez que isso acontece e não será a última. A certeza da
impunidade faz com que esses empresários inescrupulosos cometam impunemente barbaridades sem qualquer punição. Foi o caso da operadora
Turismo Andino, Soletur e tantas outras. O pior de tudo é ver muitos
destes profissionais voltando a atuar no mercado, trabalhando em outras
operadoras como se nada tivesse acontecido.
Já as agências de
viagens que venderam pacotes da Marsans são obrigadas a arcar com o
prejuízo, como aconteceu na época da falência da Soletur, quando muitas
delas tiveram que fechar suas portas por não ter como pagar pelo erro
dos outros. Chega de impunidade. É preciso banir de vez do mercado esses
maus profissionais que só prejudicam a imagem do setor e deixam atrás
de si um rastro de destruição pela incompetência e amadorismo em suas
gestões.