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Opinião

​Política e Turismo

Com os nomes definidos para presidência, bem como para os governos estaduais, é hora de se pensar em estratégias para a retomada da economia do país, bem como de setores relevantes, como a indústria do turismo, cuja importância como gerador de empregos, divisas e investimentos, deve ser reconhecida pelos nossos futuros governantes. Há muito que esse segmento tem dado demonstração de seu potencial e este ano, durante a realização da Copa do Mundo no Brasil, superou todas as expectativas.

É mais do que hora de se priorizar essa indústria que sempre esteve na periferia. Mesmo com a criação do Ministério do Turismo, em 2003, o setor não recebeu ao longo desta última década os recursos necessários para implantação de uma efetiva política de promoção do país junto aos principais destinos emissores. A iniciativa do ministro Vinícius Lages, em dar um novo papel a Embratur, mais ágil e independente é uma prova cabal sobre a falta de verbas e as dificuldades que o ministério encontra.  Faltam também recursos para mais investimentos em infraestrutura turística e linhas de financiamento mais ágeis que atendam as necessidades do mercado.

Do mesmo modo que em muitos casos, a pasta tem sido ocupada por nomes com o simples objetivo de atender a interesses partidários. Nada contra as indicações políticas desde que haja um quadro técnico capaz de contribuir para elaboração de um modelo de gestão capaz de fomentar políticas públicas para o setor. E o ministro Vinícius Lages tem dado demonstração do que se pode fazer mesmo com parcos recursos.

As vésperas de mais uma temporada de férias e verão não há tempo para grandes projetos. Ainda mais que os eleitos só tomam posse em janeiro de 2015. Com isso, o fomento nas vendas do setor deve ficar mesmo a cargo da iniciativa privada. Já a partir do próximo ano, com os dirigentes eleitos, é importante que se tenha um novo olhar sobre essa indústria, sem esquecer que em 2016 estaremos novamente na vitrine do turismo mundial com a realização das Olimpíadas. Ainda que o evento seja no Rio de Janeiro, o Brasil de modo geral, estará em destaque na mídia internacional.

Na esfera federal é fundamental a reestruturação do Conselho Nacional do Turismo que há muito deixou de ter um papel efetivo na elaboração de políticas públicas. O modelo atual não se mostrou efetivo e boa parte dos integrantes acredita na necessidade de se rever o sistema atual, onde muitos têm voz, mas cujos resultados efetivos tem sido praticamente nulo. Do mesmo modo que o Fornatur e a Anseditur buscam reavaliar o posicionamento das duas instituições junto ao mercado, de modo a serem mais efetivos em suas contribuições. Há que se buscar também alternativas para o setor aéreo que aguarda até hoje a implantação de um marco regulatório. Enfim, é hora do país  retomar o caminho do crescimento e nossos dirigentes fazerem com competência o dever de casa.

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