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Retomada das viagens corporativas será gradativa até 2023, diz Alagev

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Para a Alagev, a volta das viagens será gradativa, e até 2023, a movimentação ainda não terá atingido os patamares existentes em 2019, sobretudo em viagens internacionais

Dados da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) revelaram que o impacto no turismo internacional pode gerar um prejuízo de mais de US$ 4 trilhões no PIB global para os anos de 2020 e 2021. Em 2020, a perda estimada foi de US$ 2,4 trilhões devido aos efeitos diretos e indiretos da queda acentuada dos turistas internacionais. E, ainda existe uma previsão de perdas de até US$ 2,4 trilhões para 2021.

Para a Alagev, a volta das viagens será gradativa, e até 2023, a movimentação ainda não terá atingido os patamares existentes em 2019, sobretudo em viagens internacionais, já que existem restrições sanitárias e diferentes etapas da vacinação em massa. É o que afirma Giovana Jannuzzeli, diretora-executiva da Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativa).

“Ao mesmo tempo que o setor volta a ganhar tração, existe uma preocupação das pessoas principalmente em relação à saúde, já que apesar do andamento da vacinação, a pandemia ainda é uma realidade. Tudo vai depender da forma e da necessidade operativa que cada companhia possui, mas é inevitável não afirmar que os encontros pessoais se fazem necessários e, para alguns modelos de negócios, totalmente inevitáveis”, pondera a empresária.

Para Giovana, “a retomada das viagens corporativas será impulsionada, em grande parte, por pequenas e médias empresas que, diante da grande crise econômica, percebem, neste momento, a chance de captar novos clientes e de fechar bons negócios. Este cenário desencadeará um efeito dominó, uma vez que a concorrência também se verá motivada a retomar as viagens de negócios para não perder mercado para as rivais” explica.

Em setores menos competitivos, as viagens a trabalho ainda vão demorar a acontecer. Este grupo, composto por profissionais dos setores público, associações e organizações sem fins lucrativos, demonstraram grande capacidade de adaptação e passaram a realizar eventos virtuais para substituir grandes conferências e congressos.

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