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Público doméstico impulsiona crescimento do mercado de luxo

Melissa Oliveira, Bobby Betenson e Karem Basulto, respectivamente presidente, diretora executiva e diretor da BLTA

Melissa Oliveira, Bobby Betenson e Karem Basulto, respectivamente presidente, diretora executiva e diretor da BLTA


A Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) apresentou nesta quarta-feira (17/10) o seu primeiro anuário, que tem como objetivo fazer um Raio X do setor com base nos dados das 24 empresas associadas à entidade. Entre os destaques está o aumento no número de clientes brasileiros, que representou 42% do total em 2011, contra 39% no ano anterior. Dos estrangeiros, 25% são provenientes da Europa, 23% da América do Norte e 5% da América Latina.

“A associação foi criada em 2008 com o objetivo de divulgar os produtos de luxo do Brasil no exterior. Mas percebemos há um tempo que a demanda interna também vem crescendo bastante”, disse a presidente da BLTA, Melissa Oliveira. “O mercado de luxo no Brasil tem crescido bastante. Percebemos que o brasileiro quer conhecer mais o País”, complementou.

A diretora executiva da entidade, Karem Basulto, revelou que a entidade já prepara ações voltadas às agências e operadoras brasileiras com o objetivo de estimular a venda dos produtos de luxo. Para isso, serão realizados uma série de workshops pelo País. “As nossas associadas já fazem isso de maneira pontual. Vamos agora, como associação, promover um roadshow em 2013. Devemos começar entre março e abril”, contou a executiva, que destacou ainda o grande potencial do público doméstico para crescer no mercado de viagens de luxo.

Os hotéis associados (são 19 em todo o Brasil) registraram um aumento total de 8,7% no número de hóspedes, com 149.519 em 2011. A taxa de ocupação foi de 68% contra 66% registrado em 2010. O valor médio da diária foi de R$ 881 um aumento de 9,8% em relação ao ano anterior. “Este dado é muito importante porque demonstra que os nossos hóspedes são clientes que estão dispostos a gastar”, afirmou Melissa.

Por outro lado, o estudo mostra que o setor ainda é carente de serviços. Embora os dados referentes às operadoras demonstram que houve um aumento de 25% no faturamento e de 17% no número de hóspedes, a maior parte do gastos ainda se refere à hospedagem. “Um turista do segmento de luxo gasta em média R$ 1 mil por dia, sendo quase 900 com a hospedagem”, explicou o diretor da entidade, Bobby Betenson. “Isso mostra que ainda faltam serviços neste segmento, como tours exclusivos e outros produtos diferenciados”, completou.

Veja outros dados do segmento:

Motivo da viagem
Trabalho e Negócio – 50%
Turismo e Lazer – 36%
Congresso – 10%
Outros – 4%

Forma de chegada
Individual – 75%
Grupo – 25%

Forma de compra
Agência de viagem – 24%
Operadora – 22%
Corporativo – 31%
Balcão – 23%

Tempo de permanência
Até 3 dias – 62%
4 a 7 diárias – 30%
Mais de 8 diárias – 8%

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