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Programa SP+B anuncia propostas de 12 projetos para acelerar o desenvolvimento sustentável de São Paulo

O programa SP+B foi co-realizado pelas empresas CAUSE, Labora e UP Lab, e é encabeçado pelo Sistema B (Bruno Thethe/Unplash)

O SP+B acaba de anunciar 12 propostas de projetos a serem impulsionadas até o fim de 2024, em São Paulo, a fim de auxiliar a aceleração do desenvolvimento sustentável e engajar o setor privado nos desafios de grandes cidades mundiais relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). O programa SP+B foi co-realizado pelas empresas CAUSE, Labora e UP Lab, e é encabeçado pelo Sistema B.

Um movimento global de pessoas que usam os negócios para a construção de uma economia mais inclusiva, equitativa e regenerativa para as pessoas e para o planeta. Mais de 100 organizações e 250 pessoas se engajaram nos debates, identificaram o que consideram como problemas prioritários de São Paulo e propuseram suas respectivas soluções e planos de trabalho para implementação. Todos os projetos estão alinhados aos ODS, estabelecidos pela ONU em sua Agenda 2030.

“A metodologia do Sistema B contribuiu não apenas para quantificar o impacto socioambiental das empresas, mas também para reforçar a visão de que corporações têm o poder e a responsabilidade de ir além, transformando desafios urbanos em oportunidades de crescimento sustentável. Empresas que prosperam com foco em ESG são bem-vindas ao movimento que almeja remodelar São Paulo, a partir do protagonismo de seus moradores, com inovações para o bem-estar econômico e social da metrópole”, declara Rodrigo Santini, diretor executivo do Sistema B.

O SP+B, que conta com o patrocínio da Gerdau, Instituto Center Norte, Movida, Nespresso, Diagonal e Combio, integra o movimento Cidades+B, realizado anteriormente em Santiago (Chile), Barcelona (Espanha), Assunção (Paraguai), Mendoza (Argentina), Paris La Defénse (França) e no Rio de Janeiro, cidade piloto do programa em 2016.

O projeto está estruturadas em torno de cinco eixos temáticos: Habitação, Economia Circular, Mobilidade, Trabalho e Renda e Segurança Alimentar, as 12 propostas de projetos do SP+B foram co-criadas ao longo dos últimos 10 meses, através de uma série de laboratórios de inovação multissetoriais. As 12 propostas de projetos anunciados são:

Trabalho e Renda

Empodera tech: plataforma de inclusão produtiva que englobe o levantamento de grupos de trabalhadores em escala, como as áreas têxtil, alimentícia, construção civil, serviços financeiros, saúde e limpeza; um programa de letramento digital; mapeamento de tecnologias sociais disponíveis. Público-alvo: piloto na Zona Leste 2 e Comunidade Zaki (Zona Norte), aliado ao potencial de rede do SP+B e suas conexões.

Contratação legal: Guia de boas práticas de contratação que amplie a força de trabalho diversa. Grupo de trabalho com 10 empresas B e organizações de impacto. Entre as características observadas estão: exemplos de novos formatos de contratação / vínculos contratuais; prós e contras, acertos e erros das empresas. Fomento ao desenvolvimento local. Público-alvo: jovens 18 a 24 anos; pessoas de baixa renda; negros e indígenas; 50+ e suas interseccionalidades.

Guia do futuro do trabalho: glossário sobre terminologias revisitadas relativas a trabalho, renda e empreendedorismo. Reavalia o uso atual, baseado em termos históricos, e propõe releituras que atualizem a
linguagem como preparação mais acolhedora para o futuro do trabalho.

Alinhamento de conceitos e reeducação de instituições públicas e privadas, a fim de que estas tenham um glossário não apenas de terminologia, mas de metodologias voltadas ao trabalho, que orientem também melhores práticas. Iniciativa inclui campanha de advocacy para a mudança efetiva de linguagem e, eventualmente, a regulamentação sobre o trabalho. Público-alvo: Acadêmicos, reguladores, Coalizão CEOs e Trabalhadores.

Segurança Alimentar

Alimentando a mudança: Elaboração de uma plataforma de informações detalhadas, a partir de pesquisa e escuta, sobre territórios vulnerabilizados e população socioeconomicamente invisibilizada. Mapeamento de iniciativas e ações que são capazes de atender essa população, através do acesso ao alimento, renda e mudança de hábitos.

Público-alvo: população socioeconomicamente invisibilizada, varejo, indústria e empresas de tecnologia, secretarias municipais e responsáveis pelas políticas públicas.

Super Agricultor: programa “5 estrelas” de fortalecimento de agricultores urbanos de classe média, nas esferas material e humana, focado na atração e retenção de jovens. Público- alvo: agricultores urbanos (sobretudo jovens), parceiros e comunidade onde esses agricultores estão inseridos; jovens que buscam uma carreira profissional mãos da terra, mãos do prato: estudo de questões estruturais relacionadas à fome e insegurança alimentar.

Mapeamento da insegurança alimentar e de iniciativas de mitigação do problema em SP. Oficinas de capacitação para a estruturação de projetos de financiamento. Público-alvo: mulheres em situação de vulnerabilidade, desemprego, e insegurança; organizações sociais, empresas e setor público

Habitação

Lidera Moradia: Construção de ferramenta de conteúdo que apoie lideranças comunitárias no desenvolvimento de seu bairro, com casos e metodologias já existentes de organizações como Diagonal, Tide Setúbal e Gerando Falcões. Público-alvo: líderes comunitários ou qualquer pessoa que quer ter acesso a desenvolvimento territorial.

Economia Circular

Re-shopping: visa estabelecer um ecossistema circular no Norte Shopping, envolvendo a comunidade da Zona Norte de SP, empresas B e diversos parceiros, tendo como objetivo mapear, ampliar e promover negócios e projetos circulares na região. Público-alvo: comunidade da Zona Norte de São Paulo e empresas B.

Semente circular: programa de educação ambiental e alimentar nas escolas como estratégia de promoção da economia circular no território. Capacitação de educadores do Ensino Fundamental 1 como agentes ambientais, através da escuta atenta e valorização das potências locais, promovendo a economia circular no território. Público-alvo: educadores/ séries do Ensino Fundamental.

Mobilidade

Dados em movimento:Inclusão de perguntas com recortes que gerem evidências (PDCs, raça, gênero) em pesquisas orientadoras de planos de mobilidade para pautar políticas públicas e iniciativas privadas. Público-alvo: PDCs, mulheres, pessoas negras e indígenas e pesquisadores.

Conexão Centro Periferia – Oficinas de desenhos de linhas de ônibus, para incentivar o engajamento das pessoas a pensarem coletivamente os trajetos. Público-alvo: população das áreas de influência, poder público, associações de bairro, empresas de localização e iniciativa privada.

Empresas pela mobilidade: Criação de uma política empresarial e índice de mobilidade urbana. Sugestão de plano e indicadores para fomentar a intermodalidade entre empresas. Público-alvo: funcionários, colaboradores e terceirizados.

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