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Procura por dólar apresentou queda no mercado de câmbio em agosto, aponta Travelex Confidence

Procura por dólar apresentou queda no mercado de câmbio em agosto, aponta Travelex Confidence

Todas as principais divisas internacionais apresentaram queda em comparação a julho deste ano (Divulgação/Jcomp/FreePik)

Um ranking da Travelex Confidence mostrou que o mês de agosto foi marcado por uma menor procura de moedas estrangeiras por pessoas físicas no Brasil no mercado de câmbio. As cinco primeiras de divisas mais negociadas pela corretora apresentaram queda no volume transacionado em comparação a julho.

No levantamento mensal da Travelex Confidence, o dólar ficou no topo das divisas estrangeiras com maior volume de operação, mas ainda apresentou queda de 16% em relação a julho e o mesmo déficit em comparação a agosto de 2023. Se comparado ao volume médio do ano de 2023 e o de 2022, a queda é ainda maior: menos 31% e 26%, respectivamente.

Diversos fatores influenciaram para que o período registrasse essa menor movimentação da moeda, mas o principal está relacionado com término das férias, que naturalmente faz diminuir a procura por divisas estrangeiras, além da desvalorização do real frente às principais moedas normalmente negociadas no mercado de câmbio.

Segundo Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, junho e julho são, historicamente, meses em que a busca pelas principais moedas estrangeiras aumenta e, consequentemente, em agosto existe uma baixa na procura. “Além disso, em julho tivemos eventos sazonais, como os jogos esportivos realizados na França, que influenciaram em maiores movimentações de euro, por exemplo”, explicou.

No recorte das cinco moedas mais transacionadas em agosto, todas apresentaram números negativos em relação ao mês anterior. O euro seguiu na segunda colocação do ranking, com queda no comparativo com julho de 2024 (-14%) e com agosto de 2023 (-21%). A moeda da União Europeia também apresentou queda de 19%, em relação ao volume médio transacionado em 2023 e de 44% ante o volume médio de 2022.

Na sequência, figuram a libra esterlina, que teve volume transacionado 34% menor, em relação a julho, o dólar canadense, na quarta colocação, com 17% a menos no mesmo recorte e, pelo segundo mês consecutivo no Top 5 das moedas mais transacionadas por pessoas físicas no Brasil, o peso chileno desbancou novamente o iene e figurou na quinta colocação em agosto. Ainda que no comparativo com julho a divisa tenha tido uma queda significativa (-28%), a unidade monetária oficial do Chile apresentou bons números quando comparada às operações de agosto de 2023 (+6%) e ao volume médio de 2023 (+78%) e de 2022 (+70%).

“A desvalorização do real frente a moedas como dólar, euro e libra faz com que os brasileiros busquem alternativas turísticas em países em que a divisa do Brasil tenha um melhor poder de compra, tornando o Chile e demais países da América do Sul destinos em evidência”, comentou Jorge Arbex.

O Chile é um destino que chama atenção do turista brasileiro também pela proximidade geográfica e pelo acesso sem tantas burocracias, uma vez que não é necessário ter passaporte para adentrar no país por conta do acordo do Mercosul.

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