PIB do Brasil recua 0,1% no segundo trimestre; serviços crescem 0,7%

O setor de serviços, no qual o Turismo está inserido, cresceu 0,7%, sendo impulsionado pelo avanço da vacinação e reabertura das atividades presenciais

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou nesta quarta-feira (1°) a queda de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre de 2021, se comparado com os três meses anteriores (1T21). Em valores correntes, a soma dos bens e serviços finais produzidos no país chegou a R$ 2,1 trilhões.

A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). O setor de serviços, no qual o Turismo está inserido, por sua vez, cresceu 0,7%, sendo impulsionado pelo avanço da vacinação e reabertura das atividades presenciais. Apesar disso, os números do IBGE mostram que a economia brasileira perdeu fôlego, após avanço de 1,2% nos 3 primeiros meses do ano e depois de três trimestres de alta.

O PIB se manteve no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia, segundo o IBGE, mas agora está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. “Frente ao mesmo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%. No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%”, informou o IBGE.

Setores

• Agropecuária: -2,8%
• Indústria: -0,2%
• Serviços: 0,7%
• Consumo das famílias: zero
• Consumo do governo: 0,7%
• Investimento (FBCF): -3,6%
• Importação: -0,6%
• Exportação: 9,4%
• Construção: 2,7%
• Comércio: 0,5%