PIB cresce 1,9% no primeiro trimestre de 2023; número supera expectativas

Valor é maior que o esperado. Além da agropecuária, setor de transportes e seguros auxiliaram no crescimento (Foto: Pixabay)

De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. Se comparado ao primeiro trimestre de 2022, o número sobe para 4,0%, um valor ainda maior do que o projetado.

A soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil chegou a R$ 2,6 trilhões em valores correntes. A expectativa era de 1,3% de crescimento ante ao trimestre anterior e 3% na comparação do mesmo período do ano passado.

O valor foi impulsionado principalmente pelo crescimento da agropecuária, mas tem influencia de quase todos os setores. Em seu twitter, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, celebrou a conquista.

O PIB brasileiro voltou a crescer. O resultado do primeiro trimestre do ano foi de 1,9%, desempenho acima do previsto pelo mercado. Na comparação com o mesmo período de 2022, o crescimento foi de 4%. O Brasil está de volta ao caminho da prosperidade com @LulaOficial.

— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) June 1, 2023

De acordo com Freixo, cerca de R$11 bilhões foram injetados na economia brasileira através do consumo de turistas estrangeiros apenas neste ano. “Isso significa mais emprego e dinheiro no bolso de milhões de famílias que vivem do turismo. Muito feliz pelos bons resultados que estamos alcançando à frente da Embratur”, afirmou.

Setor de transporte e seguros puxa crescimento 

O setor de serviços cresceu 0,6% no período, sendo puxado por um crescimento de 1,2% nos setores de Transportes e Atividades Financeiras. Na parte de transporte, “a alta no setor dos Transportes foi influenciada tanto pelo transporte de carga quanto o de passageiros. N Atividades Financeiras, foi puxada pela parte de seguros, pois o valor dos prêmios cresceu, mas o dos sinistros caiu, e o setor tem um ganho quando acontece isso”, afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

*Com informações do InfoMoney