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Temporada de Furacões nos EUA levanta dúvidas e curiosidades (Divulgação/Wurliburli/Pixabay)
Um furacão é o estágio mais intenso de um ciclone tropical, caracterizado por ventos fortes e intensos, organizados em torno de uma área de baixa pressão, que geralmente começa como ondas tropicais que se combinam com as águas quentes do oceano, podendo ser alimentados por tempestades, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
Vale ressaltar que o nome do fenômeno conforme as regiões, mas as características são as mesmas. Por exemplo: no Pacífico Noroeste, são chamados de tufões, e no Pacífico Sul e no Oceano Índico, são conhecidos como ciclones.
Furacões geralmente ocorrem anualmente de 1º de junho a 30 de novembro, principalmente no Hemisfério Norte. E assim como os terremotos, são categorizados conforme suas intensidades, que, no caso, é medida de acordo com a pressão no centro (conhecido como olho do furacão), e a velocidade dos ventos e o potencial de destruição.
ESCALA SAFFIR-SIMPSON
A classificação se baseia em um modelo criado nos anos 1970 pelo Herbert Saffir e pelo meteorologista Robert Simpson, nos Estados Unidos. A escala Saffir-Simpson é utilizada para categorizar furacões de níveis 1 a 5. Acima do 3, já significa estado de alerta, pois as tempestades são consideradas “grandes”. Confira:
- Categoria 1: ventos entre 119 e 153 km/h com potencial de causar alguns danos, como quebra de telhas e de galhos grandes, derrubar árvores com raízes mais superficiais e linhas de energia;
- Categoria 2: ventos de 154 km/h a 177 km/h com potencial de causar grandes danos, podendo destruir portas e janelas, arrancar árvores capazes de bloquear estradas e causar interrupções de energia com mais frequência;
- Categoria 3: ventos de 178 km/h a 208 km/h com potencial de causar danos devastadores a grandes construções, podendo arrancar postes e árvores, além de deixar cidades sem água e energia elétrica e água.
- Categoria 4: ventos de 209 km/h a 251 km/h com potencial de causar danos catastróficos, destruindo telhados e paredes externas, derrubando casas e grande parte das árvores e postes nas áreas atingidas, que podem se tornar inabitáveis por semanas ou meses;
- Categoria 5: ventos de mais de 252 km/h com potencial de causar danos avassaladores, podendo destruir quase todas as estruturas de madeira e telhados, além de quebrar paredes. Sendo a maior categoria de todas, o alerta é máximo. Áreas residenciais devem ficar isoladas e pessoas evacuadas.
