
Índice apontou resultado mais otimista do que o de fevereiro do ano passado, quando registrou 74,2 pontos (Rogério Cassimiro/MTur)
Apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) seguiu apresentando tendência positiva em fevereiro, com crescimento de 0,4% neste mês, alcançando 77,6 pontos, o maior patamar desde maio de 2020 (81,7 pontos). Na comparação anual, o aumento foi de 4,6%.
Apesar de ter permanecido abaixo do nível de satisfação (100 pontos), algo que vem acontecendo desde abril de 2015, o índice apontou resultado mais otimista do que o de fevereiro do ano passado, quando registrou 74,2 pontos. É possível observar uma evolução do poder de compra no curto prazo. O crescimento do índice Consumo Atual dá sinais de um ambiente para compra mais estabilizado”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O subíndice Consumo Atual contou com o avanço mais significativo do mês, de 3,9%, e mais intenso do que o de janeiro (0,8%). Além disso, também registrou o maior percentual de famílias que perceberam um aumento do seu consumo desde abril de 2020, 16,0%. Renda Atual apresentou comportamento semelhante, com aumento de 2,1% e o maior percentual de famílias que perceberam uma melhora na sua renda desde junho do ano passado, 21,7%.
Segundo a pesquisa, o mercado de trabalho também é um fator positivo de incentivo ao comércio. Isso porque a parcela de famílias que avaliaram o item Perspectiva Profissional de forma negativa reduziu para o menor patamar desde abril de 2020, 48,9%. Em janeiro, esse percentual era de 50,3% e, em fevereiro do ano passado, era de 50,8%. A pontuação do indicador também apresentou o melhor resultado desde abril do ano retrasado (106,3 pontos), chegando a 90,8 pontos.