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Conferência do Mercosul aponta necessidade de integração e celebra avanços com UE

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Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul (Marcelo Freire)

As conquistas e os desafios para modernização das economias sul-americanas pautaram a Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul (CI21), evento híbrido sediado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro.

Promovida pelo Conselho de Câmaras de Comércio do bloco econômico (CCCM), entidade presidida pela CNC pro tempore desde julho, a conferência abordou a importância da celebração de acordo de livre-comércio com a União Europeia e reuniu autoridades como o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, e o Ministro da Economia, Paulo Guedes.

A abertura foi feita pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, que destacou que o Mercosul precisa se unir cada vez mais para reduzir a pobreza nos países e melhorar o poder aquisitivo da sociedade. “Se a Europa conseguiu se unir, a despeito de conflitos históricos, porque nós não conseguiríamos? Com empenho, fechamos um acordo com a União Europeia, no qual fomos muito enfáticos ao destacar que estamos todos do mesmo lado. Seguimos fazendo nosso trabalho de fundo de linha, nós e todos os parceiros do bloco”, apontou Tadros.

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O primeiro painel abordou o futuro e a realidade da economia sul-americana (Marcelo Freire)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ressaltou a importância de se investir no Mercosul neste momento em que o Brasil se recupera da crise sanitária. “Precisamos refletir sobre o papel do bloco em um mercado competitivo e volátil. Nosso país é um grande demandante da maior abertura dos demais mercados e estamos trabalhando para avançar em outras agendas. É premente a modernização do Mercosul, com integração das cadeias produtivas”

Redução de tarifas

Em participação on-line, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou a importância do estímulo a um processo de integração e abertura. O ministro disse que, num momento como o atual, com pressão inflacionária forte na economia brasileira, gostaria de dar um choque de oferta, facilitando a entrada de importações para dar uma moderação nos reajustes de preços.

Também por vídeo, o presidente da Eurochambres, Christoph Leitl, enumerou avanços alcançados nas três décadas do Mercosul, com benefícios que vão além da economia. Leitl destacou ainda que o bloco econômico é um dos dez maiores do mundo. “Essa parceria agora vai nos ajudar, na quarta década de sua existência, a avançar ainda mais”.

Painéis

O primeiro painel abordou o futuro e a realidade da economia sul-americana e ouviu o embaixador Michel Arslanian Neto, diretor do Departamento de Mercosul e Integração do Ministério das Relações Exteriores, e a representante da Câmara Brasileira da Economia Digital, Anahi Llop. Os palestrantes concordaram sobre o fomento garantido pelo bloco econômico às nações participantes, mas apontaram que é preciso fazer ajustes para que os ganhos continuem avançando.

O segundo painel reuniu os membros do CCCM com o representante da Eurochambres, Dominic Boucsein, para tratar sobre expectativas e contribuições empresariais no acordo de livre-comércio entre os blocos, com a presença do  presidente da CNC, José Roberto Tadros e mais entidades.

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