A Black Friday de 2021 deverá registrar a maior movimentação financeira desde que foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010. De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a data poderá movimentar R$ 3,93 bilhões no país.
Confirmada essa expectativa, o faturamento das vendas on-line e presenciais apresentará crescimento de 3,8% em relação ao ano passado. No entanto, descontada a inflação, o volume deve contar com um recuo de 6,5% pela primeira vez desde 2016. Segundo a análise da CNC, o ritmo atual da inflação anualizada – em +10,67%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos 12 meses encerrados em outubro.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar da situação econômica, as expectativas são positivas para a Black Friday, que já é a quinta data mais importante do setor, depois do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. “A facilidade de comparação de preços on-line, em um evento caracterizado pelo forte apelo às promoções, incentiva a competitividade e influencia o aumento expressivo da data no calendário do varejo”, avalia.