SÃO PAULO – A seguradora Chubb, atuante no mercado brasileiro de seguro viagem desde 2016, anunciou nesta quinta-feira (22) sua estratégia de vendas direcionada ao público final.
“Nosso objetivo é alcançar também esses clientes que não utilizam agências de viagem. É importante lembrar que o seguro não impede que imprevistos aconteçam, mas garante suporte quando eles ocorrem. Adequamos nossos produtos às necessidades dos clientes em diferentes destinos, como Tailândia ou Orlando. A escolha da cobertura é feita pelo cliente, que pode optar por limites de cobertura variados, como 20 mil, 30 mil ou 40 mil dólares, dependendo do destino e das necessidades específicas”, afirmou Helena Cunha, diretora da Chubb no Brasil.
A estratégia resulta de uma análise de mercado que constatou que 25% dos pacotes de seguro viagem são adquiridos em agências de viagem, enquanto 75% são comprados por outros meios, como diretamente em sites pela internet. O cliente típico das agências tem mais de 45 anos e pertence às classes C, D e E, enquanto o perfil que compra online tem até 45 anos e pertence às classes A e B.
“A pandemia trouxe uma percepção subjetiva de risco, e as pessoas passaram a buscar mais seguros de vida e viagem, preocupadas com o que poderia acontecer em situações imprevistas no exterior. Então, essa facilidade vem para garantir que a ferramenta chegue ao consumidor de forma facilitada”, explicou Leandro Martinez, presidente da Chubb no Brasil.
A seguradora, com mais de 100 anos no mercado global, tem sua matriz nos Estados Unidos e opera em 54 países. “No ano passado, fechamos com uma receita bruta de prêmios de 47 bilhões de dólares, e nossa capitalização de mercado está em torno de 110 bilhões. Operamos tanto com seguros de bens materiais, chamados de ramos elementares ou PNC (Property Casualty), que representam 60% dos nossos negócios, quanto com seguros para pessoas físicas, que correspondem a 40% dos negócios, de acordo com os números da Susep”, detalhou Martinez.
Os executivos ressaltam que a abertura do canal de vendas para o consumidor final não significa competição com operadoras e agências. “São públicos com perfis diferentes, e há espaço para todos. Continuamos atuando com as vendas de viagens por meio dos nossos parceiros, e agora também tendo uma comunicação mais direcionada ao cliente final”, pontuou Helena.
Segundo dados da SUSEP, no Brasil, o mercado de seguros de viagem movimentou 592 milhões de reais antes da pandemia, e em 2022, esse número subiu para 901 milhões.
“Isso reflete o aumento da percepção do brasileiro em relação à importância de ter cobertura de seguros em viagens, especialmente com o crescimento do turismo e da proteção contra imprevistos. A Chubb é líder nesse segmento, com uma participação de mercado entre 22% e 24%”, disse Helena sobre os dados da Sues.
Helena destacou ainda que a maior utilização dos seguros de viagem é para despesas médicas e hospitalares, seguidas por despesas farmacêuticas, atraso de bagagem e reembolsos em casos de cancelamento de viagem por motivos previstos. “Por exemplo, a cobertura de cancelamento da Chubb garante o reembolso em situações como falecimento de um parente próximo ou hospitalização, que são imprevistos que podem estragar uma viagem”, explicou.
Foco no cliente Chubb
Pensando em aprimorar a experiência do cliente, a Chubb conta com departamentos dedicados às análises da satisfação dos usuários, utilizando métricas de NPS para entender e melhorar o atendimento.
“Nossa preocupação com a qualidade do atendimento é uma prioridade, e temos trabalhado para oferecer um serviço mais ágil e eficiente. O seguro de viagem da Chubb é voltado para proporcionar tranquilidade ao cliente, garantindo que ele tenha suporte em caso de imprevistos durante sua viagem. Por isso, continuamos comprometidos em oferecer produtos e serviços de qualidade, sempre buscando atender às necessidades específicas de cada cliente”, ressaltou Leandro.
Os executivos destacaram ainda o papel das redes sociais na propagação da informação sobre a importância de contratar um seguro viagem, bem como as limitações da telemedicina para aqueles que, ao invés de adquirir um seguro viagem, utilizam o convênio médico.
“Estamos presentes em 54 países, e um dos nossos diferenciais é a abordagem, o tratamento e a rapidez em providenciar uma solução para o cliente, que já está em um momento delicado”, concluiu Helena.