Heitor Ferreira Filho, da Associação Brasileira de Turismo GLS (Abrat), promoveu uma palestra com dicas sobre como melhorar o atendimento ao púlico LGBT. “Não basta colocar na frente do estabelecimento a bandeira colorida, é preciso capacitar os profissionais”, comentou ele. O turismo destinado ao segmento cresce 20% ao ano no Brasil.
De acordo com Heitor, alguns cuidados devem ser tomados. Na reserva, por exemplo, o atendente não deve determinar por si só as acomodações com base nos nomes; o correto é dizer quais os tipos de quartos oferecidos e perguntar qual é o pretendido. Ainda sobre acomodações, no check in, o que está no voucher deve ser respeitado; é importante deixar que o cliente identifique se há ou não erro.
Outra dica é preparar todos os funcionários do estabelecimento. As regras gerais devem ser as mesmas para qualquer hóspede, inclusive no caso de beijos e afetos públicos. O estabelecimento é que determina se são ou não permitidos.