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​Empresas de Turismo estão entre as afetadas por fraude, diz estudo

De acordo com a edição 2015 do Global Fraud Report, da Kroll, 75% das empresas do setor de transportes, lazer e turismo foram vítimas de algum tipo de fraude em 2014. Os resultados mostram que fraudes relacionadas a fornecedores ou compras foram as mais comuns nesse setor, do qual 20% das empresas foram vítimas. Em seguida, vêm os casos de roubo de ativos físicos (15%) e de corrupção e suborno (15%) – que foi a terceira maior taxa em todos os setores.

Os números são parte de uma pesquisa global que a Kroll pediu à Economist Intelligence Unit sobre a fraude e seus efeitos nos negócios. Um total de 768 executivos de nível sênior participou da pesquisa, de diversas indústrias, incluindo Serviços Financeiros, Serviços Profissionais, Varejo e Atacado, Tecnologia, Mídia e Telecomunicações, Saúde e Farmacêuticos, Transportes, Lazer e Turismo, Bens de Consumo, Construção, Engenharia e Infraestrutura, Recursos Naturais e Manufatura.

O Report aponta também menor incidência de falhas de compliance, que afetou apenas 7% das empresas em 2014. Além disso, o documento mostra que a três quartos das empresas que responderam à pesquisa estão mais expostas às fraudes, tendo a alta rotatividade de pessoal (32%), a entrada em mercados novos e de risco (15%) e a complexidade dos produtos e serviços vendidos como os principais fatores.

Snežana Gebauer, diretora do escritório da Kroll em São Paulo, diz: “Um dos resultados mais reveladores do relatório é o quanto as empresas estão se sentindo vulneráveis às fraudes. De um jeito ou de outro, o fantasma da fraude surge em todas as relações de negócios. O que o relatório da Kroll põe em evidência é que, com frequência, a fraude é um “trabalho interno” e que as empresas devem buscar tanto nas relações internas e externas se elas são mais eficientes para a proteção do seu dinheiro, de sua propriedade e de seus dados”, diz a executiva.

Apesar de três quartos das empresas do setor terem sido afetadas por fraudes, as conclusões do relatório mostram que os executivos de Transporte, Lazer e Turismo são menos propensos do que seus pares em outros setores a planejarem o investimento em estratégias antifraude, como checar antecedentes de seus contratados e fornecer auditoria jurídica.

“Enquanto a tecnologia possibilitou novas maneiras de se cometer uma fraude, nosso trabalho diário com os clientes confirma o que o relatório também revela – o roubo, o suborno e a propina ainda são efetivas e generalizadas. Com a natureza humana sendo o que é, a fraude sempre estará ao nosso lado, quer ela ocorra no escritório da empresa ou em algum lugar no mundo da cadeia de suprimentos. No entanto, existem diversas estratégias, recursos e melhores práticas disponíveis para as empresas que podem ajudá-las a proteger a si próprias e seus investimentos”, conclui a Snežana.

Porcentual de empresas do setor afetadas por diferentes tipos de fraude:

Tipo de fraude

Porcentual de empresas afetadas

Fraudes ligadas a fornecedores ou às áreas de abastecimento e compras

20%

Roubo de ativos físicos

15%

Corrupção e suborno

15%

Roubo de informações

12%

Gestão de conflito de interesses

11%

Fraude financeira interna

10%

Falhas de compliance

7%

Desapropriação de fundos da empresa

8%

Lavagem de dinheiro

5%

Roubo de propriedade intelectual

3%

Market collusion (price fixing)

1%

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