No próximo domingo (21/10), os relógios deverão ser adiantados em uma hora para o horário de verão, que termina no dia 17 de fevereiro. Com a medida, o país vai economizar cerca de R$ 3 bilhões em gastos para construção de novas usinas térmicas a gás, que seriam necessárias para garantir a segurança do suprimento de energia no horário de pico, caso não houvesse a medida.
De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, a mudança de horário proporciona um ganho considerável para a segurança do sistema elétrico brasileiro: “Menor demanda implica maior segurança para o sistema, que não fica tão ‘estressado’. Há também maior flexibilidade operativa para liberar instalações para manutenção e redução da geração de energia térmica para atender a esse consumo”.
Estados – Tocantins vai adotar o horário de verão pela primeira vez. A Bahia, que aderiu ao sistema no ano passado, pediu a retirada devido à rejeição da medida pela sociedade. O horário de verão é adotado em todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Pamela Mascarenhas