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Política

Fornatur discute estratégias com Embratur que reduz feiras pela metade

Reunião do Fornatur foi realizada esta manhã em Brasília

Reunião do Fornatur foi realizada esta manhã em Brasília


Na manhã desta quinta-feira, dia 24, aconteceu a 23 Reunião Extraordinária do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). A pauta da última reunião do ano incluiu as ações previstas para 2012 e a apresentação do novo estande do Brasil nas feiras internacionais. Além dos secretários de turismo estaduais, compareceram Flávio Dino, presidente da Embratur, e Lídice da Mata, senadora pelo estado da Bahia e presidente da Sub Comissãoda Copa e das Olimpíadas do Senado Federal.

A senadora Lídice da Mata afirmou que é preciso uma reflexão sobre a possibilidade de todos os estados participarem da abertura da copa, destaque além dos estados sede. Quanto ao orçamento, a senadora ressaltou que foi aprovada uma emenda de infraestrutura, mas ainda é muito pouco. “A comissão de turismo no senado está a disposição do Fornatur e da Embratur para que em 2012 haja uma participação mais aquecida, pois a pauta de turismo em 2011 ficou muito subaproveitada”.

Domingos Leonelli, presidente da Fornatur, destacou o papel importante da comissão de turismo no Senado e também do Orçamento. “Vamos aguardar a comissão do orçamento e continuar lutando. Quanto o encerramento de 2011, Leonelli lembrou as conquistas “Avançamos muito, não apenas no método, mas também no conteúdo.Vamos continuar trabalhando junto com a Embratur e Senado para que a verba de publicidade do Brasil no exterior seja ampliada. R$26 milhoes é muito pouco para um trabalho realmente efetivo”.

Flávio Dino, presidente da Embratur, apresentou as propostas para o setor em 2012, ressaltando que poderá haver mudanças. “Apresentamos as propostas ao Ministério do Turismo e agora estamos aqui no Fornatur. Somente após este debate vamos concluir”, garantiu.Dentre as pretensões para 2012, Flávio Dino destacou o crescimento do turismo receptivo internacional. “Segundo nossas projeções, vamos quebrar em dez dias a marca de 5,4 milhões de turistas estrangeiros. É a maior marca histórica do turismo receptivo internacional e em 2013 queremos bater os 6 milhões”. “Crescemos 25% de 2003 a 2010 e no período de 2011/2012 vamos crescer a mesma porcentagem que crescemos em 8 anos”.

Dentre as mudanças previstas para 2012 está a redução da participação de feiras Internacionais. “Vamos diminuir o número de feiras, de 46 para 23 feiras, sendo que os investimentos serão deslocados para ações próprias do Brasil articuladas com os estados, estabelecendo prioridade para 17 mercados”. As ações de marketing, com foto em comunicação digital, seguirá a linha de evolução das campanhas. “Vamos continuar trabalhando a brasilidade, diversidade, modernidade, interatividade e segmentação e, agora, vamos abordar a cultura como fonte de atributo de atração, além de experiência”. As matérias provocadas no exterior por relações publicas do Brasil continuarão no planejamento da Embratur. “Vamos continuar trabalhando com publicidade em 15 mercados, totalizando R$26 milhões”.

Quanto aos Escritórios Brasileiros de Turismo, Dino afirmou que haverá o relançamento, no entanto o processo de licitação está sendo revisto. Estão sendo pensados 13 EBTs, dentre os mercados abrangidos estão América Latina, Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Espanha, Itália, Portugual, Reino Unido e Asia e Oceania.Outra novidade para 2012 está o lançamento do programa de captação de voos charter, que contará com o investimento de R$8 milhões e será voltado para os estados. “Temos como objetivo apoiar novos voos diretos e voos não atendidos pela malha comercial. Com isto, pretendemos otimizar a oferta de voos internacionais”. O edital está previsto para janeiro e avaliação para fevereiro.

Novo Estande

A divulgação do novo Estande do Brasil nas feiras internacionais também esteve na pauta. Dino destacou as novas cores e o uso intenso de tecnologia. “Colocamos cores no estande, com ênfase do verde e do amarelo, que são a marca do Brasil. Também usamos tecnologia como atributo da modernidade”. Os novos espaços Gastronomia e Copa, com espaço para os 27 estados também foi citado por Flávio Dino.Leonelli afirmou que o estande avançou enormemente, mas ainda há muito o que melhorar. “Não podemos nos escravizar a modernidade tecnológica, mas sim fazer com que ela sirva aos nossos interesses”. Quanto as cores, Leonelli afirmou sentir falta de cores vibrantes. “Vejo que ainda falta do espírito barroco brasileiro”. “Precisamos de cores mais verdadeiras. O nosso estande deve remeter ao trópico, à América do Sul, deve estar associado mais ao tropicalismo”, exclamou.

Quanto as campanhas de divulgação do Brasil, o presidente da Fornatur afirmou que faltam características brasileiras. “Temos um país marcado por uma formação europeia, oriental, africana. Sinto falta disso no filme de divulgação do Brasil no exterior, por exemplo. Nosso desafioé vender o Brasil lindo, mas com brasilidade”.

Jussara Santos

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