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Política

Flavio Dino defende novo modelo de gestão para a Embratur

Alexandre Sampaio, Flávio Dino e Eraldo Alves, na reuniao do Conselho de Turismo da CNC

Alexandre Sampaio, Flávio Dino e Eraldo Alves, na reuniao do Conselho de Turismo da CNC


Depois de abrir sua palestra na reunião do Conselho de Turismo da CNC, citando o ex-presidente Juscelino Kubtitschek, ao afirmar que o Brasil pode realizar 50 anos em 5, no processo de desenvolvimento, se souber aproveitar as oportunidades geradas pelos mega eventos, o presidente da Embratur, Flávio Dino, defendeu um novo modelo de gestão do Instituto baseado na parceria público privada. “Já comecei inclusive conversações a respeito deste assunto e vou levar o projeto até a Casa Civil pois um novo modelo nos permitiria maior agilidade e parcerias na obtenção e aplicação de recursos”, adiantou.

O dirigente também falou sobre a crise no Ministério do Turismo e defendeu a punição dos culpados. “Sou um defensor sim do turismo e não daqueles que acabaram procedendo fora da lei desviando recursos de convêncios”, admitiu. Em relação a capacitação da mão de obra admitiu também que o programa Bem Receber Copa precisa de ajustes de modo a ser um indutor que garanta um maior volume de pessoas no programa de qualificação.

Flavio Dino foi sabatinado por representantes do Conselho. O presidente Alexandre Sampaio, que presidia sua primeira reunião defendeu a inclusão do Senac nos programas de qualificação, enquanto o secretário geral Eraldo Alves fez um histórico do papel do Conselho da CNC. O presidente da Embratur também defendeu a criação de uma Agenda Nacional que atenda aos interesses dos principais atores da industria do turismo. “Sempre fui favorável a uma gestão descentralizada”, afirmou ele.

Depois de fazer um balanço dos números do turismo lembrou que apenas este ano estão previstos 262 eventos pela Embratur e garantiu que o turismo brasileiro terá resultados recordes tanto na chegada de turistas estrangeiros como nos gastos de divisas. “Os resultados obtidos até agora demonstram isso”, afirmou.

Dino fez uma defesa enfática do modelo de parcerias entre o Ministério do Turismo e as entidades do setor, ressaltando o bom funcionamento desde a criação da pasta há oito anos. “As parcerias público-privadas são uma singularidade do setor e os programas de qualificação não poderiam ser feitos de outra forma. A imensa maioria delas foi acertada, com atividades realizadas e produtos entregues. Porém, o oposto também ocorreu. O caminho agora é eliminar as fragilidades por meio de chamamentos públicos e do aperfeiçoamento dos convênios. Reafirmo que o modelo está correto”, declarou.

Flávio Dino adiantou que este deve ser o melhor ano do turismo nacional, com um crescimento estimado de 15%, o dobro da média mundial prevista pela Organização Mundial do Turismo. “O balanço de julho registra a entrada de US$ 480 milhões pelo turismo, o que leva o dirigente a acreditar que a meta do Plano Aquarela de US$ 6,5 bilhões será atingida”.

O presidente da Embratur afirmou que o turismo atende os requisitos para integrar o Plano Brasil Maior do governo federal por ser um setor exportador e grande gerador de empregos. “Todos os documentos do setor que recebi até agora ressaltam a competitividade e pedem a desoneração da atividade turística. Concordo, mas falta uma dimensão prática. Acredito que o momento seja este e posso encaminhar as sugestões ao governo e ao congresso”, completou.

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