
Flávio Dino, presidente da Embratur, discutindo propostas no Senado
Em audiência realizada nesta quarta-feira (22/05, no Senado, o presidente da Embratur, Flávio Dino, afirmou que, além da promoção turística internacional, o Brasil precisa debater a facilitação da entrada de turistas no país e a competitividade do setor frente a outros destinos. “É preciso que o Parlamento discuta três agendas prioritárias para o desenvolvimento do turismo receptivo no Brasil: a de promoção da imagem do país no exterior; a de facilitação da entrada de turistas no país; e a de competitividade no setor turístico”, afirmou Dino, durante audiência pública da Comissão de Desenvolvimento e Turismo do Senado Federal.
Dino relatou aos parlamentares o que a Embratur está fazendo para intensificar a promoção brasileira no exterior, missão primordial do Instituto, como os eventos do Goal to Brasil, que reuniu 3.080 operadores de turismo, tornando-os especialistas em Brasil. “Em 2012, fizemos um evento por dia útil no exterior. Agora em maio, concluímos em Nova York a 14ª edição do Goal to Brasil, evento da Embratur que promoveu as 12 cidades-sede da Copa do Mundo 2014 em 14 países. Temos uma agenda de promoção sólida, duradoura, com metodologia e pesquisa”, afirmou o presidente.
O segundo ponto da agenda proposta por Dino é a facilitação da entrada de turistas estrangeiros no país. “O Parlamento precisa debater e deliberar sobre a temática do visto no Brasil. A exigência do visto para cidadãos dos Estados Unidos impede o crescimento do fluxo de turistas. Do ponto de vista comercial também é desastroso”, ressaltou.
A competitividade do setor turístico brasileiro foi o último ponto abordado pelo presidente do Instituto. “Temos que percorrer essa agenda com franqueza e contundência. Precisamos refletir sobre a política de céus abertos no país. Isso aconteceu na União Europeia e deu ótimos resultados com preços muito competitivos. O Brasil precisa fazer o mesmo”, ressaltou.
O presidente da Embratur também sugeriu aos senadores que acompanhem a implantação do plano de aviação regional que pretende investir R$ 7,3 bilhões nos aeroportos regionais.