Todos os anos o Ministério do Turismo faz um levantamento atualizado do perfil dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil, chamado “Perfil da Demanda Turística Internacional” e destaca em separado aqueles que pertencem aos principais mercados emissores. Além disso, com os dados apurados, o MTur traça um perfil geral deste turista, conhecido como “Síntese Brasil”. O estudo faz um levantamento dos últimos sete anos (2004-2010) e aponta informações relevantes para o mercado.
Em relação aos principais motivos para as viagens, os segmentos de lazer e negócios e eventos continuam em alta, com um leve aumento de 2009 para 2010. Entre os principais motivos das viagens a lazer, Sol e Praia ainda é o principal (61,5% em 2009 para 60,2% em 2010), mas perdeu espaço para Natureza, ecoturismo ou aventura (23,2% em 2009 e 26,9% em 2010).
Uma ótima notícia é que o gasto médio per capita dia no Brasil cresceu de 2009 para 2010, passando de US$ 58,19 para US$ 66,27. Já a permanência média no Brasil manteve-se estável, com 17,5 dias em 2009 e 17,2 dias em 2010. A intenção de retorno ao Brasil registrou pequeno aumento, passando de 94,9% em 2009 para 96,0%, em 2010, o que demonstra que a maioria esmagadora dos turistas que visitam o Brasil saem satisfeitos e querem voltar.
Aumentou o número de turistas mulheres, de 35,9% em 2009 para 39,6% em 2010, enquanto que caiu a frequência de homens, de 64,1% em 2009 para 60,4% em 2010. A maioria continua viajando sozinho, com 38,8% em 2009 e 38,9% em 2010, contra as viagens em família, com 21,9% em 2009 e 22,7% em 2010.
Em relação à avaliação positiva dos equipamentos do país, em relação à infraestrutura, destaque para o serviço de taxi (90,2%) e a segurança pública (82,5%). Neste quesito a pior avaliação ficou com as Telecomunicações (73,8%). Quanto à infraestrutura turística, as melhores avaliações foram para os restaurantes e alojamentos, com 95% e 94%, respectivamente. A pior avaliação ficou com as rodovias, com 66,4%. E nos serviços turísticos, destaque para hospitalidade e gastronomia, com 97,8% e 95,5%, respectivamente. A pior avaliação foi para os preços, com 59,9%.
Confira no arquivo em pdf anexo, a ficha completa com todas as avaliações e a definição da síntese do perfil do turista internacional que visita o Brasil, num comparativo entre os anos de 2004 e 2010.
Mario Brizon