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Lazer já representa 23% das locações de veículos

Jorge Pontual, diretor-comercial da Abla, Paulo Nemer, presidente da Abla, e Paulo Miguel, Conselheiro Nacional da Abla

Jorge Pontual, diretor-comercial da Abla, Paulo Nemer, presidente da Abla, e Paulo Miguel, Conselheiro Nacional da Abla

Com o aumento do Dólar frente ao Real, houve uma crescente demanda no turismo doméstico no Brasil, beneficiando diversos segmentos da indústria turística, com destaque para o setor de locação de carros. De acordo com o Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, divulgado hoje (23/03) pela Associação Brasileira de Locação de Automóveis (Abla), 23% das locações realizadas no ano passado foram voltadas para o turismo de lazer.

O valor aponta um crescimento frente à 2014, quando o segmento representou apenas 18% das locações. Já o turismo corporativo apresentou uma leve baixa, passando de 25% para 21% em 2015. Segundo o diretor-comercial da Abla, Jorge Pontual, a queda do corporativo é uma decorrência do momento econômico do País.

“Muitas empresas, a fim de reduzir custos, passaram a economizar em viagens e a realizar reuniões através de conferências digitais e calls. O turismo doméstico, por sua vez, teve um crescimento significativo, aumentando o número de viajantes pelo País. Com isso, o segmento das locações foi também favorecido”, explica o diretor.

Locadoras ampliam presença no Brasil – Mesmo com o cenário econômico adverso, o segmento conseguiu ampliar sua participação no mercado. No ano passado, das 2.480.529 unidades licenciadas, 338.840 foram locadoras de veículos, representando uma fatia de 13,66% do mercado. Em 2014, o setor foi responsável por absorver 12,45% (415.007) do total (3.333.397 veículos).

Em relação ao faturamento, o segmento registrou a soma de R$ 16.275,69 bilhões em 2015. O valor aponta uma contribuição por parte do crescimento de 472.113 empregos diretos e indiretos, contribuindo com R$ 5.314,59 bilhões em impostos. Para o diretor-comercial esses números poderiam ser muito mais expressivos. “Devido à escassez e dificuldade de crédito, o segmento apontou um aumento da idade média das frotas. Atingindo o patamar de 19,5 meses para renovação. O ideal é que essas trocas fossem realizadas em menor tempo, entre 12 e 14 meses. O que geraria uma arrecadação gigantesca em impostos para o poder público”, finaliza. Atualmente, o país conta com 7.455 locadoras que possuem 8.626 pontos de venda.

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