
Na home Mustapha Bouzid, presidente da Royal Holiday; aqui, ele com a equipe da empresa no Brasil
A Royal Holiday, empresa mexicana especializada em férias programadas, quer faturar US$ 70 milhões no Brasil em 2012. A informação é do presidente da companhia, Mustapha Bouzid, que está em visita ao País durante esta semana. Em 2011, o faturamento foi de US$ 40 milhões. O executivo destaca o forte crescimento desde que a empresa chegou ao Brasil, em 2005, quando obteve um faturamento de US$ 150 mil.
O sistema funciona como um clube de férias. Nele, o cliente compra uma quantidade específica de créditos que pode ser utilizada nos 180 empreendimentos afiliados à Royal Holiday em 52 países. No mundo todo são mais de 100 mil associados. Segundo Bouzid, este número no Brasil chega a 10 mil. “O nosso sistema é mais flexível do que o tempo compartilhado”, garantiu o executivo explicando que não é necessário ficar preso a períodos como semanas. O sócio pode utilizar os seus créditos da maneira que achar melhor.
Além disso, contou Bouzid, não é necessário fazer as reservas com meses de antecedência, como no tempo compartilhado. Segundo ele, por contar com uma rede própria de oito unidades, a Royal Holiday tem mais condições de garantir as reservas para os seus sócios, sem a necessidade de fazer o intercâmbio de semanas com outros usuários. “O preço também é um dos nossos pontos fortes. A economia pode chegar a 50% do preço normal das diárias”, afirmou.
Investimentos no Brasil – Para continuar crescendo no País, a empresa já planeja a abertura de novos escritórios. Atualmente com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Campinas, a meta é contar com escritórios em Manaus, Brasília e Belém neste segundo semestre de 2012. “Temos hoje nove salas de venda, que têm capacidade de receber 3 mil pessoas por mês”, contou.
A Royal Holiday também quer investir no mercado hoteleiro no Brasil. Com oito resorts, sendo sete no México e um em Porto Rico, a ideia, segundo Bouzid, é ter pelo menos três no País. Ainda sem prazo, o executivo coloca Búzios, no Rio de Janeiro, como um destino prioritário. Além disso, ele citou o litoral paulista e Natal, no Rio Grande do Norte como possíveis focos do investimento da empresa. “Queremos muito entrar neste mercado no Brasil. A intenção é começar até o final do ano”, finalizou.