O que a hotelaria nacional pode esperar e como se preparar para o futuro? Esta é a pergunta que o presidente executivo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Orlando de Souza, respondeu durante o Fórum Expo Visite São Paulo 2022. Segundo ele, o turismo foi retomado, a curva é ascendente e a hotelaria se beneficia disso. E neste caso, o lazer foi aquele setor que retomou mais fortememente, por motivos óbvios, segundo Orlando.
“As pessoas ainda têm um certo cuidado na questão das viagens. É natural que a hotelaria de lazer tenha retomado mais rapidamente do que as viagens de negócio, porque elas ainda depende, de decisões corporativas. A retomada está clara, a projeção para 2022 e termos RevPar, Diária Média e ocupação média acima do pré-pandemia”, disse Orlando.
Com mais de 10 mil hotéis, a demanda brasileira da hotelaria foi retomada. Em 2022, a partir de março, a recuperação teve início e, a partir de meados do ano, já começava a navegar acima dos números de 2019. “A Diária Média, por exemplo, se corrigida a inflação, estava abaixo de 2019 até julho. Logo depois, começou a recuperar esses valores, porque não adianta termos uma hotelaria com grande ocupação, se não temos uma precificação que consiga cobrir os custos”, destacou o presidente executivo do Fohb.
Segundo Orlando, isso eleva ao RevPAR, receita que consegue gerar por apartamento disponível, em dados, sem correções. “A sensação é que o RevPAR consegue se movimentar acima de 2019, mas, na correção do IPCA, estamos praticamente no mesmo nível da diária media, revertendo, a partir de julho, os números que foram derrubado pela pandemia”, completou.
TENDÊNCIAS PARA 2023 – Trabalho remoto e mundo híbrido; boom de multipropriedades; viagens vs. reuniões virtuais; a incerteza é a nova certeza; desaceleração econômica; ruralização das viagens; short-term rental; e redimensionamento de eventos globais.