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Hotelaria

Hotelaria “seis estrelas” ignora crise e chega ao país

O Palácio Tangará, hotel da europeia Oetker Collection, abre as portas no Parque Burle Marx, São Paulo, em 2017 (Foto: Divulgação)

O Palácio Tangará, hotel da europeia Oetker Collection, abre as portas no Parque Burle Marx, São Paulo, em 2017 (Foto: Divulgação)


Em meio à crise econômica, o Brasil está entrando no roteiro desses sofisticados viajantes, com a chegada de selos de hotelaria “seis estrelas” como Four Seasons, Rosewood e Oetker Collection. Por trás das operadoras hoteleiras estão grandes investidores, fundos soberanos ou de private equity.

A americana Rosewood Hotels & Resort abre em São Paulo, em 2019, seu primeiro hotel na América do Sul. Vai revitalizar a Cidade Matarazzo, conjunto de prédios históricos do início do século XX. A previsão é investir R$ 1 bilhão na implementação do projeto. Serão 151 quartos, 122 suítes com proprietários, dois restaurantes, estúdio de música e mordomias.

A europeia Oetker Collection, que descreve seu portfólio como “hotéis obra de arte”, prepara o Palácio Tangará para abertura no segundo semestre de 2017, no Parque Burle Marx. Ao todo, terá 141 quartos, sendo 59 suítes.

A Four Seasons, que opera o luxuoso George V, em Paris, está entrando no mercado brasileiro por São Paulo, ano que vem. Tem um contrato com a Iron House, subsidiária do grupo pernambucano Cornélio Brennand, para abrir duas unidades no país. A segunda ficará na Reserva do Paiva (PE), mas não deve abrir antes de 2019. Nos dois negócios, o investimento é dividido entre a Iron House e a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi.

“Hotéis de luxo são projetos de longo prazo. As grandes marcas, como a Four Seasons, jogam o destino no radar do viajante de luxo. Além disso, elevam o padrão da hotelaria local”, explica Alinio Azevedo, vice-presidente de Desenvolvimento do grupo para as Américas.

Na América do Sul, a Four Seasons já conta com unidades em Buenos Aires e Bogotá. E planeja chegar a Rio, Lima e Santiago. Na capital fluminense, seria a operadora do Hotel Glória, segundo fontes de mercado. Com a transferência do empreendimento de Eike Batista ao Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, anunciada no mês passado, não há informação sobre o futuro do hotel.

Silvio de Araujo, diretor de Marketing e Vendas do Grand Hyatt Rio de Janeiro, que abre em março na Barra da Tijuca, cita o upgrande na hotelaria: “A chegada de marcas fortes da hotelaria de luxo faz com que o Brasil se aproxime de destinos com os quais concorre, mas que estavam um passo à frente, como Cancún e o Caribe.”

Suíte na cobertura com piscina de borda infinita, terraço e vista para o mar, cozinha gourmet; elevador exclusivo para garantir privacidade são algumas das delícias do Grand Hyatt Rio, com diária que custará em torno de R$ 1.100, estima Araujo.

Com informaçãoes do jornal Extra

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