A Hilton fechou o último trimestre de 2021 com lucro líquido de US$ 148 milhões, elevando os ganhos totais para US$ 407 milhões durante todo o ano passado. A empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 109 milhões no primeiro trimestre, lucro líquido de US$ 128 milhões no segundo trimestre e lucro líquido de US$ 240 milhões no terceiro trimestre, que somados ficam bem acima do prejuízo de US$ 720 milhões registrados em 2020.
“Embora novas variantes da Covid-19 tenham tido impacto no curto prazo, estamos otimistas com a aceleração da recuperação em todos os segmentos durante 2022”, disse o CEO Chris Nassetta. “Continuamos confiantes no futuro de nossos negócios e em nossa capacidade de continuar registrando um forte crescimento líquido unitário e fluxo de caixa, impulsionado por margens mais altas”, completou.
A diária média da Hilton para o ano foi de US$ 129, um aumento de quase 13% em relação a 2020, mas ainda 11% abaixo dos níveis pré-pandemia. O RevPAR, por sua vez, aumentou 60% no ano em comparação com 2020, mas ainda 30% abaixo do valor de 2019.
CORPORATIVO – O CEO acredita que 92% das viagens de negócios pré-pandemia retornem em 2022, especialmente nos últimos seis meses do ano. “Acredito que na segunda metade do ano estaremos em um ambiente totalmente diferente, disse ele. “A primeira metade do ano está evoluindo em um ritmo ligeiramente diferente, mas quando chegarmos à segunda metade do ano, acho que o mundo inteiro estará amplamente aberto”, destacou.
EXPANSÃO – A Hilton adicionou 94 hotéis, totalizando 16,1 mil quartos, ao seu portfólio no quarto trimestre, com um crescimento unitário líquido de 13,1 mil quartos. No ano, a empresa abriu 414 novos hotéis para uma adição líquida de 55,1 mil quartos, representando um crescimento unitário de 5,6%. A empresa prevê um crescimento unitário de 5% para 2022, mas está visando uma taxa na faixa de 6% a 7% no futuro próximo.