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Futuro do Airbnb está em investir em novos segmentos, incluindo venda de experiências autênticas

Plataforma quer inovar e apostar em novos segmentos do turismo (Divulgação/Airbnb)

Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb, disse nesta quarta-feira (18), que espera expandir a atuação da empresa para além dos aluguéis de curto prazo e até mesmo para viagens. A plataforma está apostando, neste primeiro momento, em melhorar e oferecer novas experiências que fujam do tradicional.

“Por que o Airbnb ofereceria apenas casas? Por que não poderíamos oferecer muito mais coisas? Esse é o futuro dessa empresa”, disse Chesky, durante o Fórum Global Skift 2024, na cidade de Nova York. “Vamos pegar o modelo do Airbnb e levá-lo a muitas categorias diferentes.”

Para chegar lá, a empresa pretende lançar consistentemente novas linhas de negócios. “Prevejo que, a cada ano, lançaremos de duas a três coisas que poderão gerar um bilhão de dólares por ano em receita. Estamos entrando em uma nova fase da empresa. Saímos da fase de aperfeiçoamento”, disse Chesky.

O Airbnb faz lançamentos de produtos duas vezes por ano. Um dos lançamentos ocorrerá em outubro deste ano, e se concentrará em um novo negócio de correspondência entre anfitriões e administradores de imóveis, disse ele. Outro lançamento ocorrerá em maio de 2025 e se concentrará na expansão do negócio de Experiências e em “várias” outras coisas.

Um desses futuros segmentos de expansão serão as estadias de longo prazo. Atualmente, cerca de 17% das estadias são de 30 dias ou mais, alguns pontos percentuais acima dos níveis pré-pandemicos.

“Estadias de 30 a 90 dias… acho que essa é uma grande oportunidade de crescimento para o Airbnb, e não acho que [as agências de viagens on-line] farão isso”, disse Chesky.

As expansões começarão com viagens, mas ele acredita que há potencial em outras áreas. “Eventualmente, achamos que há um caminho para fazermos mais do que apenas viagens”, disse ele.

Experiências estão voltando
Recentemente, o Airbnb começou a aceitar inscrições de fornecedores de experiências, depois de ter interrompido o programa por cerca de um ano e meio. A empresa admitiu que o produto não era suficientemente forte.

A empresa removeu muitas experiências que não atendiam aos seus padrões, e Chesky disse que o negócio se recuperou para os níveis pré-pandêmicos. “Nosso foco é a próxima geração desse produto”, disse.

O Airbnb tem se concentrado em se manter local, mas não particularmente “popular” e genéricas. Em Roma, há uma experiência de macarrão feito à mão com a vovó, em vez dos Museus do Vaticano e da Capela Sistina com a excursão à Basílica que se pode reservar em outros sites que vendam também experiências. Apesar, é claro, de haver ingressos para algumas das principais atrações turísticas e populares de destinos na plataforma, como é o caso da Torre Eiffel – mas com um “toque diferente”, disse ele.

“Acho que teremos um produto exclusivo. Será mais local, um pouco mais autêntico do que o que se pode considerar atividades de turismo de massa. Mas com certeza vamos atender às pessoas que querem ver os marcos icônicos”.

*Com informações do Skift.

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