A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) se uniu a entidades empresariais para apresentar o estudo “A Atualização do Simples e seus Impactos na Economia Nacional”, realizado pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em meio a iminente discussão da Reforma Tributária no Congresso Nacional.
No documento, apresentado a partir da preocupação com os setores de alimentação e alojamento, são apontados vários indicadores relevantes sobre o impacto do Simples na economia nacional. A análise, que toma como base o índice IGP-DI, aponta que a defasagem da atualização da tabela do Simples, sem atualização desde 2018, já alcança os 75,81%, necessitando de revisão urgente.
“Com o estudo queremos demonstrar os impactos positivos para o desenvolvimento socioeconômico: fomento dos setores e geração de emprego. Nesse sentido, aponta que a atualização das faixas do Simples significaria uma disponibilização de: R$ 77 bilhões para os setores produtivos brasileiros. O valor equivale à metade da arrecadação do Simples em 2022. Com a revisão proposta pelo estudo, o teto atualizado do Regime Fiscal Simples Nacional passaria dos atuais R$ 4,8 milhões para R$ 8,4 milhões, gerando um impacto altamente positivo na economia nacional”, informou a FBHA.