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A Booking Holdings anunciou, em 8 de novembro, após o fechamento do mercado, que planeja realizar mudanças organizacionais na Booking.com, incluindo cortes de funcionários e modernização de processos e sistemas. A empresa também pretende otimizar compras e buscar economias em imóveis. A empresa, que emprega mais de 24.000 pessoas globalmente, segue passos similares de concorrentes como a Expedia Group, que anunciou cortes de 1.500 funcionários neste ano, ou 9% de sua força de trabalho.
“Esperamos esclarecer melhor essas mudanças organizacionais, incluindo prazos, impacto nos funcionários, consequências financeiras e outros aspectos em breve”, afirmou a companhia em comunicado.
Em nota adicional, a empresa destacou que a reestruturação visa aumentar a eficiência e acelerar a inovação. “Isso pode levar à redução de funções em algumas áreas do negócio. É uma medida difícil, mas necessária para manter a agilidade da Booking.com em um setor altamente competitivo”, acrescentou.
Embora não tenha especificado o número de vagas afetadas, analistas estimam que cortes entre 4% e 8% poderiam liberar US$ 200 a US$ 400 milhões, a serem reinvestidos em publicidade paga, comprando até 24 milhões de noites de hospedagem.
A notícia surge após o anúncio de um crescimento de 9% na receita do terceiro trimestre de 2024, atingindo US$ 8 bilhões, e um aumento de 12% no EBITDA ajustado, totalizando US$ 3,7 bilhões. As diárias reservadas no período aumentaram 8%, superando expectativas.
