O Banyan Group, operadora de hotéis de luxo sediada em Cingapura prevê um recorde de inaugurações de hotéis e resorts de luxo em 2024, com dez 10 novos hotéis e resorts de luxo. Este ano, a marca principal, Banyan Tree, abrirá cinco novos hotéis, incluindo o primeiro no Japão. Já a marca Garrya adicionará três novas propriedades, enquanto a marca Homm, focada em locais residenciais, inaugurará seis novos empreendimentos no Japão, Coreia do Sul e China. Além disso, o grupo expandirá sua oferta de spas, com seis unidades na China e no México.
Em parceria com a RAV Bahamas Ltd., o Banyan Group está desenvolvendo um resort de ultraluxo na ilha de Bimini, nas Bahamas. Com um investimento de US$ 245 milhões, o resort, que será inaugurado em fases a partir de 2026, contará com 50 quartos e vilas. Os bangalôs sobre a água serão uma inovação para o Caribe, sendo as primeiras verdadeiras vilas sobre a água de uma grande marca de luxo.
Nova plataforma do Banyan Group
Até setembro, o grupo lançará o Banyan Living, uma plataforma de marketing de aluguel residencial. Este novo empreendimento oferecerá residências e vilas de marca para aluguéis de curto e longo prazo, visando atender à crescente demanda por experiências residenciais premium. Os proprietários poderão utilizar o portal para alugar suas propriedades quando não estiverem em uso, gerando renda adicional com a gestão profissional do grupo.
Desempenho
Em 2023, o Banyan Tree registrou um aumento de 46% na receita, atingindo aproximadamente US$ 300 milhões. O EBITDA mais que dobrou para cerca de US$ 80 milhões. No entanto, a dependência do mercado chinês trouxe incertezas devido às tensões geopolíticas e econômicas. A empresa então, utiliza a estratégia de focar em ativos leves, com aumento da renda baseada em taxas, elevando a receita para cerca de US$ 50 milhões.
A parceria com a Accor, que detém 5,8% do grupo, proporciona acesso à rede global de distribuição e ao programa de fidelidade da Accor. Apesar dos fluxos de caixa melhorados, a alavancagem permanece elevada, com uma dívida líquida de aproximadamente US$ 475 milhões, equivalente a 5,9 vezes o EBITDA. A necessidade de reduzir a alavancagem é crítica para garantir flexibilidade financeira e sustentabilidade a longo prazo.