tecnológicos, desde que tudo seja feito de forma legal e pró-ativa. A questão levantada é relacionada à falta de regulação dessa modalidade de negociação de hospedagem, certamente, ainda uma lacuna na legislação brasileira. Essas plataformas on-line de reservas, localizadas fora do país, têm momentos que se colocam no mercado como um hotel, porque vendem apenas uma diária, mas em outras ocasiões, se posicionam como empresas de locação temporária, fazendo com isso, que não sejam tributadas em nenhum segmento.
“O setor de hotelaria não é contra a economia compartilhada, no sentido justo, leal e honesto do segmento. O setor é contrário à economia capitalista de massa, que se aproveita da provisória falta de regulamentação do setor no Brasil para promover uma concorrência desleal e predatória em todos os segmentos da hotelaria nacional, dos pequenos aos grandes empreendimentos. Para se ter um mercado formal justo, é necessário haver isonomia tributária”, comenta Dilson Jatahy Fonseca Júnior, presidente da ABIH Nacional.