
Justin Watson, diretor de relações públicas e megaeventos do Tourism New Zealand
Na esperança de impulsionar o número de turistas brasileiros e se aproximar ainda mais do trade nacional, O Consulado Geral da Nova Zelândia inaugurou seu novo escritório em São Paulo, agora maior e mais moderno. O diretor de relações públicas e megaeventos do Tourism New Zealand, Justin Watson, também esteve no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (08/08), e conversou com o M&E sobre os planos e projeções para o país ao longo dos próximos anos, este que tem o turismo como a 2ª maior fonte da economia.
De acordo com Justin Watson, o Brasil tem um grande potencial emissor a
ser explorado, embora o número de viajantes ainda seja pequeno perto de
outros mercados, como a China, que apresenta crescimento de 10% a 20% ao
ano.
“Em 2013, recebemos 12 mil turistas brasileiros. É claro que esse número
deve aumentar. Também estamos focados em outros mercados ao redor da
América do Sul. Ainda encontramos algumas limitações técnicas na questão
do aéreo, para pensarmos em mais voos saindo do Brasil”, disse Watson.
Só até junho de 2014, a Nova Zelândia já registrava a presença de 2,7 milhões de turistas, com a Austrália liderando esse placar entre as chegadas internacionais (1,2 milhão de turistas até o fim de junho), seguido da China com 240 mil até o fim de junho.
O Brasil, até junho deste ano, já enviou a Nova Zelândia 11.152 viajantes. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o Brasil apresenta um crescimento de 7.7% e chega perto dos 12 mil alcançados durante todo o ano de 2013.
Nos últimos 12 meses, o país recebeu 150 mil visitantes estrangeiros a
mais do que período entre julho de 2012 e junho de 2013 –
um aumento de 5,7%. Em 2015, a Copa do Mundo Sub-20 chega ao país. Além disso, a Nova Zelândia também vai sediar o ICC Cricket World Cup 2015, junto com a Austrália.
A Nova Zelândia registra números significativos quando o assunto é Brasil. Na comparação entre os meses de fevereiro e março de 2013 e 2014, o aumento no número de viajantes chegou a 25%. “O Brasil está no foco e esse novo escritório em São Paulo tornam as coisas mais próximas e visíveis. Ainda este ano, estamos planejando uma série de ações direcionadas ao trade, como os workshops e roadshows. Vamos mostrar que a Nova Zelândia é para todas as idades, com características distintas encaixadas em cada perfil”, destacou o diretor.
Entre os chamados “young e old travelers” (viajantes jovens e adultos), como são distintos os perfis dos viajantes, a média de gastos chega a 3.500 dólares neozelandeses por pessoa*. “Oferecemos atividades para todas as idades, como o turismo de Sol & Praia, as atividades de ecoturismo, como voo de paraquedas e uma exuberante natureza, com montanhas, florestas, lagos, rios, praias, vulcões e geleiras. Também temos a Sky Tower, em Auckland, a torre de observação mais alta do hemisfério Sul”, disse Watson.
Na Nova Zelandia, a qualidade de vida está em primeiro lugar. E essa tendência também está submetida até aos números do turismo. O pais não busca quantidade de turistas e sim qualidade. Em 2013, a indústria do turismo na Nova Zelandia contribuiu com NZ$ 3,7 bilhões* e registrou 110 mil cidadãos empregados no segmento. No exterior, a Nova Zelândia é comercializada como um playground de aventura “limpa e verde”.
*NZ$ 1 = R$ 1,93 – (8 de agosto de 2014)