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Nova York aposta em pedágio de veículos para reduzir trânsito

A zona de cobrança automática em Manhattan cobre toda a parte central e sul da ilha, em todas as ruas abaixo da rua 60, na divisa do Central Park (Divulgação/Pixabay)

Desde ontem (5), a cidade de Nova York começou a cobrar pedágio de motoristas que circulam por bairros como Midtown, Village, Chinatown, High Line, Chelsea e Wall Street, que inclui diversos pontos turísticos, com objetivo de tentar reduzir o trânsito local, além de reduzir as emissões de gases poluentes e melhorar a qualidade de vida da população. Já as vias expressas nas margens de Manhattan, como a West Side Highway, FDR Drive e o túnel Hugh L. Carey, estão fora da área de cobrança.

Segundo a secretaria de transportes municipal, cerca de 700 mil veículos passam pela região todos os dias. Vale ressaltar que a velocidade média no local caiu de 14,6 km/h em 2010 para 11,4 km/h em 2024.

VALORES DO PEDÁGIO

Carros de passeio e pequenos veículos comerciais: US$ 9 (cerca de R$ 55,60) em horário de pico e de US$ 2,25 (R$ 13,90) fora do horário de pico.

Táxis e transporte executivo: US$ 0,75 (R$ 4,73) e de US$ 1,50 (R$ 9,27) para carros pedidos por apps, além de uma cobrança adicional a ser paga pelos passageiros por viagem

Motos: US$ 4,50 (R$ 27,80) no horário de pico e US$ 1,05 (R$ 6,49) fora do pico.

Caminhões e ônibus têm valores que variam de acordo com o porte do veículo: de US$ 14,40 (R$ 89) a US$ 21,60 (R$ 133) no horário de pico e US$ 3,60 (R$ 22,2) a US$ 5,40 (R$ 33,3) fora do horário de pico.

MEIOS DE COBRANÇA

Cada veículo será cobrado apenas uma vez por dia pelo sistema eletrônico EZ-Pass.

Não há sistema de cobrança manual e veículos sem o EZ-Pass receberão a cobrança pelo correio (os valores são maiores e não foram informados).

Os valores arrecadados irão ser aplicados em melhorias na infraestrutura de transporte público, segundo a prefeitura. Os preços do pedágio devem subir em 2028 e 2031, de acordo com o cronograma da secretaria de transportes.

EFEITOS DA MEDIDA

O presidente eleito Donald Trump prometeu acabar com o programa quando assumir o cargo em 20 de janeiro, mas não está claro se ele seguirá adiante. O plano havia parado durante seu primeiro mandato enquanto aguardava uma revisão ambiental federal.

Em novembro, Trump, cuja Trump Tower está na zona de pedágio, disse que a cobrança “colocará a cidade de Nova York em desvantagem sobre as cidades e estados concorrentes, e as empresas fugirão”.

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