
Em um contrato com vigência de 30 anos, a Parquetur, por meio da Parques FIP, responderá por atividades de apoio à visitação, manutenção e modernização de serviços turísticos da unidade (Divulgação/Embratur)
Um leilão nesta quinta-feira (22) na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo (SP), marcou a concessão de serviços turísticos do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) à iniciativa privada. O processo, que teve estudo de viabilidade técnica e econômica custeado pelo Ministério do Turismo, com apoio técnico da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), foi vencido pela empresa Parquetur, que ofereceu R$ 1 milhão de outorga fixa ante uma proposta mínima de R$ 925,8 mil exigida (ágio de 9%).
Em um contrato com vigência de 30 anos, a Parquetur, por meio da Parques FIP, responderá por atividades de apoio à visitação, manutenção e modernização de serviços turísticos da unidade, além de ações de conservação e proteção, com investimentos previstos de mais de R$ 18 milhões. O Parque da Chapada dos Guimarães possui 32,6 mil hectares e constitui uma importante área de preservação do bioma Cerrado, abrigando nascentes de rios que formam o Pantanal, cachoeiras e sítios arqueológicos.
O ministro do Turismo, Carlos Brito, ressalta que a concessão de parques nacionais favorece o desenvolvimento econômico sustentável dos locais, aliando turismo e a devida preservação ambiental. “Ganha o turista, que conta com uma estrutura mais robusta de apoio; as comunidades do entorno dos parques, que passam a receber um maior fluxo turístico, e, também, o meio ambiente, que passa a dispor de ainda mais ações de preservação”, ressalta.
A concessão de unidades do tipo é uma iniciativa que une os ministérios do Turismo, do Meio Ambiente e da Economia, incluindo, ainda, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (SPPI), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Unesco.
Presente ao leilão na B3, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, enalteceu o trabalho conjunto das pastas e previu avanços no desenvolvimento da chamada “economia verde” na região do Parque da Chapada dos Guimarães. “Isso vai garantir, junto com o setor privado, a economia verde que o Brasil tanto procura, gerando emprego, protegendo a Chapada dos Guimarães e todo o entorno dela e trazendo um atendimento melhor ao turista”, apontou.