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Richard D. Fain, chairman da Royal
SOUTHAMPTON – A próxima temporada de cruzeiros na costa do Brasil, que neste momento tem apenas quatro navios confirmados, pode ganhar um reforço. Segundo fontes, a Royal negocia com a CVC a operação de um navio Pullmantur no país. Sem revelar detalhes, o vice-presidente da Royal na América Latina, Ricardo Amaral, acredita que a concretização de um acordo deste tipo será benéfica para o país e terá como resultado um navio lotado.
“Como o número de transatlânticos está reduzido, a procura certamente vai ser alta. Não tenho dúvidas que vai ser um sucesso, com 100% das cabines cheias, mesmo que as vendas comecem em outubro”, acredita.
Temporada 2016/2017 – A Royal não terá operação própria no país durante a próxima temporada. “O problema não está na indústria dos cruzeiros, mas no Brasil. Diversas reformas precisam ser feitas em nosso país e algumas delas afetam diretamente nosso segmento, como a Reforma Tributária e Trabalhista”, adverte.
De acordo com ele, apesar disso, a companhia continua satisfeita com o número de brasileiros a bordo de seus navios. “Eles vão onde nossos navios estiverem”, resume Ricardo. Só para se ter uma idéia, em determinados cruzeiros da companhia no Caribe, a quantidade de passageiros do Brasil chega 40% (Natal e Réveillon, por exemplo), em outros casos até 50%(Carnaval) .
Sobre o tema, Richard D. Fain, chairman da Royal, foi enfático: “Vamos onde as pessoas nos querem. Onde o governo, os agentes de viagens e consumidores mostram interesse em nosso produto. É preciso envolvimento de todos, e mais, é preciso que a cadeia do turismo perceba o grande impacto econômico que a indústria de cruzeiros causa nos destinos nos quais opera”.
