Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.
Portal Brasileiro do Turismo

Cruzeiros

“Não teremos navios da Royal no Brasil em 2016/17”, diz Ricardo Amaral

Ricardo Amaral, VP da Royal Caribbean para a América Latina, e Claus Anderson, Capitão do Anthem of the Seas

Ricardo Amaral, VP da Royal Caribbean para a América Latina, e Claus Anderson, Capitão do Anthem of the Seas


“Não teremos navios da Royal Caribbean no Brasil na temporada 2016/2017, mas este cenário ainda pode mudar”. Isto é o que afirmou o vice-presidente da Royal Caribbean para América Latina, Ricardo Amaral, em entrevista ao M&E a bordo do Anthem of the Seas. “Todas as companhias de cruzeiros estão repensando em como atuar no mercado brasileiro, e o país passa por uma competitividade global grande”, completou o vice-presidente para a América Latina.

Internet da classe Quantum é melhor do que de todas as conexões de todos os navios juntos
Anthem of the Seas chega ao seu porto-base em NY
Conheça três inovações dos navios da classe Quantum da Royal Caribbean

No entanto, para Ricardo Amaral, nenhuma empresa de cruzeiros no mundo pode fechar as portas para o mercado brasileiro. “Eu vejo que não temos como fechar a porta das oportunidades, muito por conta de nosso negócio ser móvel. Logicamente, se tivéssemos uma maior diversidade de roteiros pelo continente seria melhor, bem como uma melhor infraestutura, questões tributárias e trabalhistas específicas do Brasil”, salientou o VP.

Para Ricardo, a Royal Caribbean já caiu no gosto do brasileiro. O vice-presidente acredita que o atendimento, os cardápios e canais em português por navios de todo mundo e os destinos na Ásia que estão sendo descobertos formam um tripé consistente para manter a presença deste público em navios Royal.

“Apesar de uma variação cambial extrema e deste ano atípico para a economia brasileira, devemos fechar o ano de 2015 com 8% acima do planejamento de vendas da companhia para toda a América Latina nesta temporada. Para o número de brasileiros viajando com a Royal pelo exterior também prevemos aumento. Para ser uma ideia, desde que abrimos o escritório em 2009, a média de crescimento permanece na casa dos dois dígitos. Estamos sempre acima da taxa de crescimento da própria companhia”, frisou Ricardo.

Classe Quantum

Apesar da alta conexão com a internet, do sistema Dinamic Dining e de todas as inovações tecnológicas como o North Star e o iFly, por exemplo, para o vice-presidente da América Latina “ninguém compra uma cabine de cruzeiro para brincar no carrinho de bate-bate. No entanto, afirmo que as outras companhias estão longe dessas inovações. Então, quando o hóspede chega no navio, acaba não acreditando e aproveitando todas as atividades”, disse.

Questionado pelo M&E se a presença de brasileiros no Anthem of the Seas e até mesmo no Quantum of the Seas, baseado na China, já é uma realidade, Ricardo Amaral não titubeou em afirmar que sim. “A Royal Caribbean definitivamente entendeu as dificuldades do mercado brasileiro, com a criação de promoções e tudo mais para embarcar cada vez mais pessoas. No Brasil, particularmente, temos um fenônemo com famílias, onde a maioria dos hóspedes são casais com filhos”, finalizou.

Pedro Menezes, a bordo do Anthem of the Seas

Receba nossas newsletters
[mc4wp_form id="4031"]