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Aviação / Turismo em Dados

United Airlines amarga ‘trimestre mais difícil’ de sua história

Boeing 787-10 Dreamliner da United Airlines

Companhia registrou prejuízo de US$ 1,63 bilhão no período de abril a junho

A United Airlines divulgou nesta quarta-feira (20) os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2020, inteiramente impactado pela pandemia da Covid-19. A companhia norte-americana afirmou que este foi o “trimestre financeiramente mais difícil de sua história de 94 anos” ao divulgar o prejuízo de US$ 1,63 bilhão no período de abril a junho, bem diferente do lucro de US$ 1,05 bilhão registrado no 2T19.

No período, a companhia registrou uma receita de US$ 1,47 bilhão, 87,1% menor que no mesmo período de 2019, quando a companhia registrou uma receita de US$ 11,4 bilhões, enquanto a capacidade caiu 87,8%.

As perdas por ação chegaram a US$ 5,79, embora abaixo da previsão dos especialistas (US$ 7,39). Por outro lado, para tentar amenizar as perdas e resguardar sua liquidez, a United Airlines vem desde março desacelerando sua “queima de caixa” de US$ 100 milhões/dia para 40 milhões/dia desde março. A companhia afirmou ainda que tem mais de US$ 15 bilhões em caixa e espera que este número suba para US$ 18 bilhões ao final deste terceiro trimestre, findo em setembro.

“Embora essa crise sem precedentes tenha sido difícil, esperamos que a United tenha tido menos perdas e menor queima de caixa no segundo trimestre do que qualquer outro grande concorrente. Conseguimos isso prevendo com rapidez e precisão o impacto que a Covid-19 teria nos passageiros e na demanda de carga, correspondendo com precisão nosso cronograma a essa demanda reduzida, concluindo o maior acordo de financiamento de dívida da história da aviação e cortando despesas em nossos negócios”, disse Scott Kirby, CEO da United.

No acumulado do primeiro semestre, a companhia teve uma queda 55% no faturamento, que ficou em US$ 9,4 bilhões, contra quase US$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2019. Já o prejuízo líquido no período chegou a US$ 3,3 bilhões, contrastando com o lucro de US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre de 2019.

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