
Apesar dos resultados positivos, 2019 ficou marcado por ser o primeiro ano, desde a crise mundial de 2009, que a demanda cresceu menos que a média de 5,5%
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) anunciou os resultados globais do trafégo de passageiros durante todo o ano de 2019. A demanda cresceu 4,2%, enquanto a capacidade chegou a 3,4%, levando a taxa de ocupação média para um recorde histórico de 82,6%, aumento de 0,7 p.p.
Apesar dos resultados positivos, 2019 ficou marcado por ser o primeiro ano, desde a crise mundial de 2009, que a demanda cresceu menos que a média de 5,5%, além de ter ficado bem abaixo dos 7,3% do crescimento em 2018.
Na América Latina, o tráfego cresceu 3% em 2019, bem diferente dos 7,5% registrados em 2018. A capacidade cresceu 1,6% e a taxa de ocupação media subiu 1,1%, chegando aos 82,9%.
Com relação somente ao mercado brasileiro, o fim das operações da Avianca Brasil impactou diretamente no volume de assentos ofertados no país, um recuo de 1,4% de capacidade. Por outro lado, a demanda de passageiros ávidos por voar cresceu (0,4%), fazendo a taxa de ocupação média chegar aos saudáveis 82,7%.
“As companhias aéreas fizeram bem em manter um crescimento constante no ano passado diante de vários desafios. Um cenário econômico mais suave, fraca atividade comercial global e tensões políticas e geopolíticas, gerenciamento de capacidade e os efeitos do aterramento do B737 MAX contribuiram para uma taxa de ocupação recorde“, disse Alexandre de Juniac, CEO da IATA.