A TAP registrou um prejuízo de 1,2 bilhão de euros em 2020, o que representa uma queda de 1,13 bilhão de euros em relação ao resultado líquido negativo obtido em 2019, que também foi de prejuízo (-95,6 milhões de euros). Em número de passageiros transportados, a queda no ano foi de 72,7%, indicador que vinha mantendo um crescimento consecutivo há quatro anos. Já as receitas de passagens da TAP caíram 70,9% em 2020.
Só no quarto trimestre de 2020, a TAP apresentou perdas de 529,6 milhões de euros, o que é 4,4 vezes maior do que o prejuízo registado no terceiro trimestre de 2020, que foi de 118,7 milhões de euros. Comparando o prejuízo do quatro trimestre de 2020 com igual período de 2019, o desempenho trimestral da companhia aérea nacional caiu 544,8 milhões de euros.
Foi o mês de março que marcou o início desta queda acentuada, porque antes disso, “nos primeiros dois meses de 2020, os principais indicadores operacionais mantiveram a tendência positiva observada no segundo semestre de 2019, registando uma melhoria expressiva do número de passageiros transportados (mais 13,4% em relação ao mesmo período em 2019), da capacidade, que aumentou 15%, e do aumento da taxa de ocupação em 1,9 p.p”, adiantou a TAP.
A taxa de ocupação, por sua vez, foi de 64,6% em 2020, bem abaixo dos 80,1% em 2019 (menos 15,4 p.p.). Durante 2020, os rendimentos operacionais totais da TAP atingiram 1,06 bilhão de euros, o que traduz um decréscimo de 2,23 bilhões de euros (menos 67,9%) em relação aos rendimentos operacionais de 2019. Já os gastos operacionais caíram 1,2 bilhão de euros, enquanto os custos apenas com combustível sofreram queda de 529 milhões de euros.