O Governo revelou, nas últimas semanas, a intenção de retomar o horário de verão. A medida pode impactar o turismo e é bastante celebrada pelo segmento de bares e restaurantes. Contudo, há outros elos da cadeia que não estão tão animados com a possibilidade. Em declaração recente, o CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que seriam necessários ao menos 45 dias para a empresa poder se adaptar a um eventual retorno do horário de verão, já que mudança nos relógios impacta a escala de voos, cujos bilhetes são vendidos antecipadamente.
A decisão sobre a volta do horário de verão deve ser tomada já nos próximos dias. Caso o horário de verão retorne já em 2024, a mudança poderá causar alterações em partidas e de chegadas de voos domésticos.
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“Tem que ajustar todos os voos. Se fizerem [horário de verão], espero que tenhamos algum tempo para implementar”, afirmou Rodgerson à CNN nesta segunda-feira (23). O retorno repentino do horário de verão também pode impactar os voos internacionais que conectam o Brasil a outros países devido aos slots, isto é, a autorização para uma operação aérea, como um pouso ou decolagem, em um aeroporto, em um horário e data específicos.