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Aviação

Pior greve em 20 anos prejudica receitas da Air France-KLM em 2014

Alexandre de Juniac

Alexandre de Juniac


A Air France-KLM sofre com as greves que afetaram as companhias, ainda em 2014, e já planeja acelerar o corte de gastos e a redução de investimentos, após a aérea anunciar uma queda nos lucros no ano passado Ainda de acordo com a companhia, a greve de pilotos, a mais longa dos últimos 20 anos, anulou os possíveis ganhos que o grupo teria com o preço baixo do combustível no mercado mundial.

Os ganhos da empresa tiveram um recuo de € 266 mi para € 1.59 bilhões, com o mês da greve, em setembro, contabilizando uma perda de € 495 mi nas contas da Air France-KLM. A companhia afirmou, ainda, que o enfraquecimento do euro também ajudou na queda dos lucros, mesmo com o excesso de demanda por voos para Ásia, América Latina e África que pesaram sobre os preços dos bilhetes.

A receita do grupo também teve um decréscimo de 2,4% para € 24,91 bilhões, embora tenha registado um aumento de 1,3% no número de passageiros transportados em 2014. Agora, as companhias pretendem cortar investimentos na casa dos € 300 milhões por ano, tanto em 2015, quanto em 2016.

No começo do mês, o CEO da Air France-KLM, Alexandre de Juniac, já havia afirmado que o grupo passava por desafios sem precedentes, após ter dificuldades em lidar com o crescimento das low-costs e, também, com o desenvolvimento das aéreas do Golfo, como a Emirates Airline e Qatar Airways.​

“Toda a indústria de aviação europeia está, atualmente, enfrentando
desafios de grande magnitude e sem precedentes”, disse Juniac, “Hoje,
mais do que nunca, é essencial que a Air France e a KLM permaneçam
mobilizadas para se manterem competitivas neste mercado.”

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